MINICURSO: Noções Básicas do Uso Do GPS Para Espacialização de Dados Georeferenciados

Nos dias 20, 21 e 22 do mês de junho, foi oferecido ao grupo PET Geografia o minicurso Noções Básicas do Uso Do GPS Para Espacialização de Dados Georeferenciados sob orientações da mais nova mestre em Geografia da UFGD, Patrícia Silva Ferreira.

Fomos sinceros em relação ao domínio do equipamento, poucos tiveram contato. Ainda estou sendo apresentada ao GPS dos smartphones. Quase terminando a graduação e não sabia ligar um GPS? Pois é.

O segundo dia, foi uma ótima aula prática, encontramos pontos em alguns lugares do campus, pontos próximos já que a professora foi legal com a turma, e marcamos no equipamento. Em seguida, descarregamos os dados no laboratório de geoprocessamento com software especializado.

O último encontro tivemos um momento para conhecer a função do programa Arc Giz, também no laboratório de geoprocessamento.

O minicurso foi como uma introdução à uma geografia que faz parte da formação do geógrafo, podemos encontra-la também nas pesquisas em geral, pois é necessário ao trabalho do pesquisador ou estudante em geografia se posicionar no espaço e dar o posicionamento correto do seu objeto de estudo, reforçando o rigor e a credibilidade do trabalho geográfico. Podemos comparar o minicurso de GPS ao refil de um perfume, foi como uma amostra do que podemos conhecer na graduação. 

Documentário "Intérpretes do Brasil - Notas Sobre o Brasil, por Darcy Ribeiro"

Darcy Ribeiro, foi um antropólogo, escritor e educador brasileiro que tinha como foco entender e defender as causas indígenas, dedicando o inicio de sua carreira aos indígenas do Pantanal, Brasil Central e Amazônia. Não atuando apenas como antropólogo, o mesmo fora Ministro da educação e Ministro chefe da Casa Civil até o Golpe Militar de 1964, exilando- se no Uruguai e graças sua experiência auxiliou na reforma universitária de varias nações das américas, como México, Chile e Peru.

A série Interpretes do Brasil, fora idealizada de maneira a tornar o grande público sobre os grandes pensadores brasileiros, nesse sentido foram gravados diversos episódios com intelectuais como: Roberto Pinho, Aziz Ab´Saber, Paulo Vanzolini, entre outros pensadores tupiquiniquins. – Esse seriado fora gravado entre os anos de 2001 e 2002.

Em seu episódio Darcy Ribeiro levanta a questão de como pensar mostrar e pensar o Brasil evidenciando suas potencialidades, suas belezas naturais, a mistura de seu povo ou mestices como ele se refere inúmeras vezes, as riquezas de nossas terras, porem a grande barreira enfrentada para pensar o Brasil era a falta de teorias sobre o Brasil, teorias essas que não conseguiam pensar o Brasil incluso no restante do Mundo.

Documentário: "A lista negra de Hollywood"

No segundo dia da V Semana Acadêmica de Geografia, foi exibido para o grupo PET e convidados o documentário: "A lista negra de Hollywood" e, logo após a exibição, os presentes discutiram sobre o curta, onde o Prof. Dr. Cláudio Benito gentilmente aceitou o convite do PET e conduziu o debate.

O documentário faz uma abordagem a uma época nos EUA que ficou conhecida como Marcartismo, quando o governo promoveu uma perseguição a pessoas e grupos que apresentavam alguma relação com ideologias de esquerda e com o comunismo.  Nesse período, que ocorreu após a segunda guerra, a indústria cinematográfica experimentava o seu ápice e, naquele momento, era um dos mais populares entretenimentos do país, portanto um ótimo meio para propagar ideologias políticas e padrões de comportamentos. Foi nesse cenário que o governo traçou uma lista negra de roteiristas, diretores, atores, músicos, entre outros, que foram julgados como traidores por utilizarem do cinema como meio de locomoção para determinadas ideias políticas. O contraditório em tudo isso é que os EUA, sempre orgulhoso de ser uma democracia, não só proibiu que seus cidadãos se expressassem politicamente contra o então sistema político, como também, descoberto anos mais tarde, agiu coercitivamente, criando um departamento para implantar provas, das quais foram usadas no julgamento dos perseguidos pelo Marcatismo, além de manipular a classe artística para que não se envolvesse com os filmes daqueles que eram listados pelo governo como ameaça ao país.

Embora descoberto anos mais tarde, que o marcartismo perseguiu e implantou falsas provas em muitos dos "acusados de conspiração'' a perseguição a pessoas e grupos que se opõem a hegemonia do pensamento político, ocorre até os dias atuais, não só nos EUA, mas em todo o globo. Atualmente, vivemos em nosso país, um grande exemplo disso, o que muitos chamam de impeachment, em outras análises, pode ser considerado como golpe, portanto, uma dinâmica  de perseguição a um programa político, que foge daquele proposto como padrão a ser seguido. Os exemplos dessa perseguição, extrapolam os limites de Brasília, se estendendo a todo o país, através de ameaças a pessoas que compartilham de certos pesamentos políticos. Á algum tempo atrás tivemos casos de perseguição a apresentadores de TV e atores, como os globais Jô Soares que defendeu programas do governo Dilma e Ingridi Guimarães por se opor as opiniões de Jair Bolsonaro. Ambos foram ofendidos nas redes sociais e ameaçados de morte. 

PETGeografia, abre seleção para 4 bolsistas!

As inscrições ocorrem até o dia 05 de Julho, ainda há tempo !!

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V Semana Acadêmica de Geografia e IX EXPOGEO

O tema dessa edição é “Ciência, Transversalidade e Multiplicidade da Geografia”. O objetivo da semana é possibilitar e incentivar a troca de conhecimentos entre acadêmicos e docentes do Curso de Graduação em Geografia e o Programa de Pós-Graduação em Geografia, bem como de outros cursos da FCH e da UFGD. Estimular o debate visando contribuir com o processo de formação dos acadêmicos será o foco das apresentações, contando com colaboração e a participação de docentes, mestrandos e doutorandos da Geografia.

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