segunda-feira, 25 de junho de 2018

Cinema, linguagens e olhares geográficos sobre o mundo: À sombra de um delírio verde


Na noite do dia 11 de junho o grupo PETGEO realizou mais uma atividade junto aos alunos da turma de primeiro semestre do curso de Geografia. Desta vez a atividade consistiu em assistir e discutir o documentário diante de uma perspectiva geográfica. À Sombra de um Delírio Verde, passando-se no ano de 2005, trata da questão indígena, no qual aborda a expansão da atividade das industrias energéticas sucroalcooleiras, no território do Mato Grosso do Sul e consequentemente a tomada de terras Guarani-Kaiowá, causando a expropriação de terras indígenas, obrigando os mesmos a trabalhar em serviços precários e marginalizados para subsistirem. Submetendo-os à processos de desterritorialização e consequentemente de reterritorizalizações precárias.
 A atividade promoveu a discussão de diversos conceitos abordados nas disciplinas do curso de Geografia, que contribuiu para um melhor entendimento de assuntos relacionados e conceitos como: desterritorialização/reterritorialização forçada e precária, introduzindo informações relevantes sobre a formação sócioespacial do MS.
 O PETGEO agradece a professora Msc. Blanca Flor Demenjour Munoz Mejia da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras – UFGD, que possibilitou a realização da atividade e sua contribuição na discussão.


Petianos: Anderson Luiz Rodrigues de Oliveira e Micael Petri

segunda-feira, 11 de junho de 2018

PET Geografia participa do V EcoPET na UFMS - Campus de Campo Grande

Durante os dias 28 a 30 de Maio de 2018 o grupo PET Geografia UFGD esteve representado pelos bolsistas Anderson Aparecido e Edson Ribeiro Garcia, participando do evento no qual apresentaram dois trabalhos um intitulado, “POLUIÇÃO DO AR POR MATERIAL PARTICULADO NA CIDADE DE DOURADOS (MS), UM ENSAIO SOBRE O INVERNO DE 2017” e outro sobre “A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA PARA A COMPREENSÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO SUL-MATOGROSSENSE”, este sendo premiado como um dos trabalhos em destaque durante a apresentação na modalidade de banner ganhando cinco pontos, a nota máxima durante o evento.
Os bolsistas participaram de oficinas e grupos de trabalhos, sendo que uma dessas intitulada de “HOMEBREW: A ARTE DE FAZER CERVEJA EM CASA”, realizada no dia 28 tinha como participante o bolsista Edson Ribeiro Garcia, no qual ele e os demais participantes puderam ver como são os passos para a fabricação de cerveja em escala industrial. A Oficina 03 CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PARA UMA EDUCAÇÃO INOVADORA E HUMANISTA contou com a participação do bolsista Anderson Aparecido, ocorrendo também no dia 28 de maio de 2018 no período da tarde, tendo como principal objetivo o de discutir as reais contribuições que o Programa de Educação Tutorial (PET) pode fazer para Transformar a Educação Brasileira em uma educação Inovadora e transformadora.
Além do Bolsista do Pet Geografia da UFGD, estiveram presentes representantes do Pet Geografia e Pet Enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de Três Lagoas; e do Pet Letras da UFGD, além da Participação do Tutor do Pet Conexões de Saberes de música da Universidade de Brasília (UNB) o Professor Mario de Lima Brasil e o Professor Ayala, compartilhando experiências e vivências, com o objetivo de pensar em ações que consigam ultrapassar os muros da universidade, chegando até as escolas públicas.
Durante o V Ecopet, os Bolsistas representantes do PET geografia da UFGD, participaram de Grupos de Trabalhos, no qual um destes foi sobre “CUSTEIO, BOLSAS E AS DIFICULDADES DOS GRUPOS PET”. Discutindo as dificuldades que diversos Grupos PET têm por conta dos atrasos dos recursos financeiros, forçando muitos deles a cancelarem ou precarizarem atividades planejadas em função desta realidade. No mesmo sentido, a morosidade do sistema em introduzir bolsistas e/ou pagar-lhes as bolsas, interfere diretamente na manutenção dos (as) estudantes nos cursos. Este GDT levantar propostas a serem levadas ao ENAPET, com o fito de reivindicar as instâncias superiores mais celeridade nos processos de gerenciamento financeiro.
Outro Grupo de trabalho na qual o Pet Geografia participou foi o de número 10, intitulado: GRUPOS PET APENAS COMO “NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA”? UMA REVISÃO DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA. Neste grupo de Trabalho a intenção foi o de discutir os Objetivos do Programa de Educação Tutorial (PET), que na atualidade coloca parâmetros e formas de avaliação que tornam o programa muito mais excludente do que inclusivo, com isso, procurou-se criar encaminhamentos e sugestões para se reverter o quadro atual do programa, para torna-lo não só um programa inclusivo como também um programa que de fato venha a trazer ganhos para o seu curso correspondente.
Nesses três dias de evento o principal objetivo discutido foi o da manutenção e expansão do Programa, em razão dos constantes ataques contra a pesquisa e a Educação Brasileira vindos do Governo ilegítimo de Michel Temer, tornando a discussão sobre a permanência do programa um assunto que mais do recorrente. É importante que um programa como este, que não só leva o tripé da universidade pública que se baseia em ensino, pesquisa e extensão, seja expandido como também seja levado a outros países, pois não só programa como o PET, como também o PIBID e o PIBIC mostram que a Universidade Pública Brasileira mesmo com os seus diversos problemas ainda continua sendo uma importante ferramenta para a aplicação de uma educação totalmente transformadora e libertadora, além da ascensão social que a mesma possibilita.
É visível que em tempos de governos ilegítimos e a ascensão de uma ultra direita radical e extremamente conservadora, tais programas como o PET, que possibilitam uma formação humana e cidadã dos seus alunos participantes, se tornam “desinteressante” e de “alta periculosidade” para estes governos, por isso, é mais do que necessários que todos os Petianos e Petianas, assim como os estudantes de escolas e Universidades Públicas se unam em favor de uma Educação Pública, Gratuita e de Qualidade, seja ela no nível Básico (Fundamental e médio) como também no nível superior, porque Educação e Saúde não são privilégios e sim um direito que devem ser garantidos a todas e todos os cidadãos Brasileiros, No mais, Fora Temer.










Petianos: Anderson Aparecido e Edson R. Garcia

sábado, 9 de junho de 2018

PET Geografia Participa de Minicurso em Geotecnologias

O minicurso de Geotecnologias foi ministrado pelo professor Paulo Roberto Fitz, nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio, no Laboratório de Geoprocessamento da Faculdade de Ciências Humanas (FCH-UFGD), no período vespertino, tendo como principal objetivo o de demonstrar as aplicabilidades e potencialidades de programas que são ligados a sistemas de informações geográficas (SIG), como o Qgis, que é usado para a produção de cartas e mapas temáticos, proporcionando ao usuário uma menor complexidade na espacialização de dados coletados ou não em campo.
O professor Fitz possui um vasto conhecimento nas áreas de geotecnologias, principalmente em sensoriamento remoto, sendo parte de sua pesquisa no Mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além do seu doutorado de Recursos Hídricos e Saneamento Básico realizado na mesma Instituição. O professor aproveitou o minicurso para trazer toda a sua experiência prática acumulada ao longo dos anos de trabalho na área.
A oportunidade foi muito proveitosa tanto para os discentes do Programa de Educação Tutorial (PET) e Pós Graduandos e Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) dos cursos de Geografia, que puderam adquirir um conhecimento que foi muito além da parte técnica, compreendendo a vasta utilidade que o software pode ter, tendo o limite da imaginação e habilidade do usuário. No minicurso foi tratado também como esta ferramenta é um grande instrumento de poder, gerenciamento e controle nas mãos de instituições governamentais e de grandes empresas na atualidade.



Petiano: Anderson Aparecido

quarta-feira, 6 de junho de 2018

PET Geografia Realiza Visita Técnica ao Instituto do Meio Ambiente de Dourados

No dia 04 de junho de 2018 o PET Geo realizou uma visita técnica ao Instituto do Meio Ambiente de Dourados (IMAM) com o objetivo de conhecer de perto alguns aspectos referentes aos processos de licenciamento ambiental que se dão no âmbito desse instituto na cidade de Dourados-MS, bem como outras atividades desempenhadas pelo instituto.
No que diz respeito ao licenciamento ambiental, é necessário que se pontue a sua importância na gestão da administração pública, pois é por meio dele que é exercido o controle das atividades humanas sobre os recursos naturais, tentando conciliar dessa forma, as atividades econômicas e o meio ambiente, da forma que haja o mínimo de impactos (nos diferentes componentes ambientais: físicos, bióticos e histórico-culturais) possível.
Para que todo esse processo seja desempenhado com maior autonomia e menor centralização, a lei nº 6.938/81 e Resolução CONAMA nº 237/97 passam a incluir como órgãos licenciadores além dos órgãos de âmbito federal, os órgãos estaduais e municipais (aqui representado pelo IMAM). Essa divisão pode ser consultada na tabela a seguir.

Âmbito
Órgão (a exemplo)
Abrangência
Federal
IBAMA
UCs Federal, mar e plataforma continental, Impacto Interestadual, Brasil e país limítrofe, material radioativo, empreendimentos militares.
Estadual
IMASUL
Competência Estadual e Distrito Federal – MS – IMASUL: UCs Estadual, Impacto Intermunicipal, delegados pela União por instrumento legal ou convênio.
Municipal
IMAM
Competência Municipal – IMAM: Impacto local ou delegado pelo Estado por meio de instrumento legal ou convênio.

Com base nisso, o papel do IMAM, enquanto órgão licenciador do âmbito municipal na cidade de Dourados é fundamental, para que o município tenha a capacidade de gerenciar as atividades desempenhadas em seu recorte territorial (urbano e rural) mantendo assim a sua integridade ambiental, assegurando a sustentabilidade do meio ambiente no município.
Durante a visita ao instituto a turma pode conhecer os diferentes setores que compõem o órgão e que fazem parte do processo de licenciamento dos empreendimentos a serem regularizados ou instalados no município. Esses setores vão desde aqueles que dão inicio às primeiras solicitações até aqueles que após a finalização de todo o processo desempenham ações de fiscalização, conforme especificado na tabela a seguir:

Setor
Função
Recepção
Recepção dos técnicos, recepção de denúncias, solicitações iniciais, agendamento para reuniões com o secretário. Tudo o que for do âmbito do IMAM se dá inicio pela recepção.
Protocolo
Protocolo de requerimento de processos de licenciamento, Emissão de relatório de  Enquadramento (5 dias úteis).
Administrativo
Emissão de guias para pagamento de taxas, recepção de público para conversa sobre determinados casos.
Jurídico
Resposta de ofícios, arquivamento de processos, julgamento de multas, parte judicial, sana dúvidas de analistas com respeito a legalidades em processos.
Licenciamento Ambiental
Análise de processos e estudos, emissão de ofícios, vistorias nos empreendimentos para constatar se o que está nos processos e estudos se consolida de fato.
Fiscalização Ambiental
Fiscalização de cumprimento de condicionantes, fiscalização de atividades potencialmente poluidoras ou impactantes, atendimento à denuncias, autorização de corte de árvores dentro de lotes, redução de IPTU por sombreamento em lotes.
Educação Ambiental
Desenvolver programas e ações que visem o desenvolvimento da conscientização ambiental em crianças e adolescentes estudantes.

 O órgão emite diversos tipos de licença, variando de acordo com o porte do empreendimento licenciado e variando ainda com a necessidade de diferentes tipos de estudos para cada caso analisado.

LICENÇA

DURAÇÃO
LP
Licença Prévia
01 ano
LI
Licença de Instalação 
01 ano
LO
Licença de Operação
03 anos
LS
Licença Simplificada
03 anos
AA
Autorização Ambiental
03 anos
RL
Renovação de Licença

ARS
Alteração de Razão Social
Validade da Licença em Vigor

Pode haver a necessidade de solicitação ainda de outros documentos ou estudos (se os analistas julgarem necessário) para a obtenção da licença, ou mudança de condicionantes, conforme especificado pela Resolução CONAMA 237/97. Ao fim do processo, os analistas emitem um parecer sobre o caso analisado e o diretor presidente pode emitir ou não a licença do empreendimento. 
Dessa forma, conforme estabelecido na visita ao instituto, todo o processo de Licenciamento Ambiental se desenrola da seguinte forma:

FASE
ETAPAS DO PROCESSO
Protocolar junto ao IMAM o requerimento de Enquadramento da Atividade;
Emissão do Relatório de Enquadramento e taxas a serem recolhidas (em ate 5 dias uteis);
Protocolo do Requerimento da Licença Ambiental com documentos, projetos e estudos, dando-se a devida publicidade;
Análise dos documentos, projetos e estudos e realização de vistorias;
Solicitação de esclarecimento e complementações, quando couber;
Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.

Conforme explanado pelo geógrafo Italo Ribeiro, que recebeu a equipe, uma das principais dificuldades do licenciamento está na própria falta de compromisso de muitos dos técnicos (Consultores Ambientais), que muitas vezes só dão entrada ao processo e entregam a declaração de protocolo ao empreendedor como se já fosse a licença ambiental. 
De modo geral, essa visita foi de suma importância, pois permitiu que os acadêmicos enquanto futuros profissionais tivessem uma visão de perto de um dos principais campos de atuação do geógrafo bacharel. Enfatizando a importância da conciliação entre a teoria e a prática e como a teoria (enquanto pilar fundamental na formação acadêmica) se materializa nos meios jurídico, administrativo e prático.
Outro setor de visitação foi o setor de educação ambiental, com conversa com os servidores, onde explicara para a equipe o PET Geo algumas de suas atividades e ações que objetivem a educação ambiental, principalmente em instituições de ensino.
Houve ainda uma conversa com o profissional geógrafo sobre os desafios a serem enfrentados no mercado de trabalho, assim como as atribuições do profissional, que tem como grande característica a multidisciplinaridade e uma forma diferenciada de enxergar o mundo e os processos que o cerca. O que trazemos conosco é a certeza de que precisamos nos aperfeiçoar naquilo que sabemos, em diversos aspectos, para que possamos competir dentro do mercado de trabalho e enfatizar as características de um profissional de geografia, proporcionando as diversas mudanças necessárias nos diversos processos em que atuamos, ainda que partindo da micro-escala.

O PET Geografia agradece ao Geógrafo Italo Franco Ribeiro pela atenção dada à toda a equipe e ainda pela palestra em forma de conversa, que muito nos incentivou a persistir nesse caminho dentro da Geografia.




Petiano: Gabriel Luís de Farias