segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Campo em Corumbá - MS

Nos dias 16/17/18 de setembro o Prof Dr. Pedro Lima levou os alunos de geomorfologia do MS para uma aula de campo na cidade pantaneira de Coumbá MS.
A condução utilizada para levar os alunos foi o próprio ônibus da UFGD, a viagem durou cerva de 9 horas na ida e mais 9 horas na volta.
Chegamos na cidade ao amanhecer do sábado dia 16/09, o tempo não foi favorável a visita, pois havia uma forte neblina que permitiu apenas uma visibilidade parcial do relevo da cidade, além de muita chuva e frio. Mesmo assim, o professor levou os alunos até um mirante, onde foi possível uma rápida explicação sobre a hidrografia e relevo do local. Do alto dava para ter uma boa vista do rio paraguai e a extensão de terra do outro lado da margem, após a rápida conversa com o professor, o mesmo liberou os alunos para que cada um fizesse um passeio de acordo com seus interesses, a grande maioria optou por visitar o país vizinho da Bolívia.
No caminho da estação de ônibus, foi possível deslumbrar os prédios e ruas históricas que entregam a Corumbá um charme de cidade antiga, muitos prédios deteriorados, outros em estado de revitalização e alguns já concluídos. A estação fica próxima a uma igreja católica, onde foi possível ter uma bate papo com o padre enquanto o ônibus não chegava. O padre contou algumas histórias e uma das que mais chamou a atenção dos alunos, foi sobre o confessionário que é do século XIV e que era transportado na época através de barco para as aldeias e vilarejos de todo o Pantanal. Logo em seguida, pegamos o ônibus para a fronteira com a Bolívia, a ida ao país vizinho foi bem interessante, novidade para muitos ali, que conheciam apenas a fronteira entre Brasil e Paraguai. Esse passeio revelou a todos uma cultura diferente da que estamos acostumados. Com um comércio extremamente forte e importante a cidade do lado boliviano ganha força e atrai os turistas brasileiros, além disso a cidade também revela peculiaridades  como as longas saias e tranças usado pelas mulheres e a forte devoção a Ervo Morales, do qual muitos tem quadros com sua imagem em seus estabelecimentos. A travessia pela alfândega é bem agitada, com um forte movimento de entra e sai de veículos e também de pessoas, que chegam até ali através do transporte público, como foi o nosso caso. 
A volta ao Brasil foi bem tranquila, na chegada os alunos tomaram rumos diferentes, uns foram jantar em restaurantes, outros em lanchonetes, porém a aula de campo ainda não tinha terminado, no dia seguinte na volta pra Dourados, fizemos um percurso alternativo, passando por cidades como Bonito, onde o professor pode aproveitar o relevo do local para continuar a explicação sobre a geomorfologia do MS.











PETiano: João Paulo Falcão

Colóquios Quinzenais - “A crise de 2008 e seus reflexos nos dias atuais”, 20 de setembro.


No dia 20 de Setembro de 2016, fora realizado o colóquio do grupo PETGeografia conduzido pelo professor Dr. Davide Giacobbo Scavo, como a temática central “A crise de 2008 e seus reflexos nos dias atuais”, nessa atividade fomos instigados a pensar de uma forma geral sobre nossas acomodações diárias, como o sistema ao qual estamos inseridos nos oprime e ilusoriamente nos satisfaz.
No primeiro momento do debate nos foi apresentado alguns motivos que deram origem ao “KRASH” do ano de 2008, tendo inicio nos Estados Unidos, onde o governo federal optou por apoiar as grandes instituições financeiras e com isso o sentimento de desamparo do trabalhador instigou diversos movimentos de luta, pois, com o aumento do desemprego e a falta de recursos financeiros forçavam a não quitação de suas hipotecas e a possível perda de suas casas. No entanto esse movimento de luta popular não ficou apenas nos EUA, o mesmo estendeu-se por toda a Europa, pela falta de políticas austeras acabavam por retirar direitos dos trabalhadores em favorecimento aos grandes industriais.
 Com o decorrer do debate acabamos por chegar ao Brasil, onde nos foi demonstrado alguns dados de onde grande parte dos nossos recursos são utilizados, com isso pudermos visualizar o quão importante é a presença de um Estado forte no controle de uma nação, pois atualmente os países estão quase que reféns de uma minoria, detentora dos recursos financeiros, essa submissão acaba por influenciar diretamente na forma como uma nação é governada. – Essa pressão que nos está imposta acaba por não beneficiar ou mesmo assistir de forma equitativa o povo.

A partir das ideias que nos foram lançadas, fomos desafiados a nos indignar, não apenas no sentido de baderna ou mesmo de apenas ir pra rua por motivos comuns, sim o surgimento de um sentimento de revolta positiva, de lutar pelo acreditamos mesmo que sejamos unos. 

PETiano: Rafael Alves

Colóquio Quinzenal: Debate sobre Agrotóxicos

Durante o dia 16 de agosto, o grupo PETGeografia, promoveu o Colóquio Quinzenal, com o tema: Agrotóxicos, Economia e Saúde Pública, conduzido pelo agrônomo Wilian Barreto, que apresentou seu trabalho de monografia, proporcionando ao grupo PET e aos outros alunos dos cursos da Faculdade de Ciências Humanas, um conhecimento de assuntos incomuns ás nossas áreas de pesquisa. Com o Colóquio, descobrimos o poder do agronegócio na região, e podemos analisar e fazer questionamentos sobre esta lógica, pois conseguimos ter um pouco de ciência sobre a enormidade de subsídios financeiros que o Agronegócio recebe, segundo dados do Ministério da Agricultura, no Plano Safra 2016/2017, correspondente a um ano safra, a previsão de aportes financeiros por parte do Estado brasileiro, ou seja, a transferência de recursos extraídos de quem trabalha e é consumidor final de produtos e serviços, para o Agronegócio é da Ordem de 202,88 Bilhões, sendo que nesse tipo de crédito os juros são muito baixos e em muitos casos dívidas são interminavelmente renegociadas em condições desvantajosas para o erário público, chegando até mesmo em muitos casos ocorrer o perdão de dívidas, a depender da força política das Associações e Bancadas Legislativas Ruralistas. O PIB do Agronegócio em 2015, ainda segundo o Ministério da Agricultura foi de 263,6 Bilhões, se teria, portanto, um saldo de 60,72 bilhões, um número muito aquém dos alardeados pelos noticiosos... Levando ainda em conta que a principal finalidade da produção do Agronegócio é a exportação, poderia se falar, sem muito medo de errar que estamos exportando grande parte dos recursos provenientes de impostos arrecadados ás custas do sofrimento social de grande parte da população do país.

Sobre os Agrotóxicos, venenos, biocidas, obviamente são substâncias químicas produzidas e aplicadas com o objetivo de matar. Alegam os doutores do assunto que a produção é impraticável sem o uso de tais substâncias, reconhecidamente nocivas á vida, que isso é imprescindível ao controle de “pragas” e “doenças”, que tipo de produção ? Esta foi a questão principal do debate do Colóquio, e podemos concluir que é possível ter uma abstenção dos agrotóxicos, no entanto isso não é interessante para o agronegócio e aos fazendeiros, e como o Estado apoia e muito essa classe ruralista, acaba por não fornecer apoio nenhum ou pouco significativo para as práticas de cultivo livres de agrotóxicos. 

PETiano: Wiliam Moreno

domingo, 9 de outubro de 2016

Participação do PETGeografia no Colóquio da RECIME.

No dia 24 de agosto, o grupo PETGeografia participou do 3º Colóquio promovido pela RECIME (Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias), com tema: Espaço Urbano e Saúde Pública, promovido pelo Professor Doutor Adeir Archanjo da Mota, que tem muita propriedade sobre o assunto e soube conduzir e proporcionar um bom debate , pois defendeu sua tese no ano de 2014 sobre, Suicídio no Brasil e os Contextos Geográficos: Contribuições para Política Pública de Saúde Mental.
Durante o Colóquio o professor Archanjo nós apresentou os dados de sua pesquisa, seus resultados e desafios, ocorreu um bom debate sobre o assunto entre os integrantes da discussão de diversos níveis de acadêmicos e docentes. Podemos aprender que o objetivo da pesquisa do professor foi analisar os contextos geográficos de mortalidade por suicídio no Brasil e a capacidade de resposta dos serviços de saúde mental. De acordo com a pesquisa, soubemos que no Brasil, em um período de quinze anos (1997 a 2011), foram registrados mais de cento e vinte mil suicídios; quantidade muito superior a outros tipos de mortalidades com maior evidência nas políticas públicas e na mídia. Os recursos para a metodologia da pesquisa foi predominantemente quantitativa, tanto pelas limitações da pesquisa na escala nacional quanto pela disponibilidade de dados oficiais e atualizados, como, por exemplo, os dados de morbimortalidade no DATASUS (Ministério da Saúde), e sócio-demográficos no IBGE. Concluímos que a pesquisa do professor Archanjo contribui para inserirmos a saúde mental na agenda de pesquisa da Geografia da Saúde brasileira e coloca a discussão sobre os poucos trabalhos que discutem o suicídio nas Ciências Humanas e Sociais no país. Para o Pet Geografia, o colóquio serve primeiramente para agregar conhecimento e complemento na sua formação acadêmica, pois é de grande valia conhecer e poder discutir sobre as pesquisas de nossos professores.

Bibliografia

MOTA, A.A.Suicídio no Brasil e os Contextos Geográficos: Contribuições para Política Pública de Saúde Mental.Tese de Doutorado da Faculdade Estadual Paulista (UNESP). 2014. Presidente Prudente.


PETiano: Wiliam Moreno

sábado, 8 de outubro de 2016

“A construção de saberes entre o PETGeografia e o PETPsicologia"



“Isolados nada podemos, enquanto que, pela união íntima, podemos transformar o mundo”.
Élisée Reclus


A construção coletiva de saberes é tema recorrente dentre os pesadores da educação. Para o educador e pedagogo Paulo Freire, a construção do conhecimento pelo sujeito tem por base as dimensões políticas, econômicas, sociais e culturais do espaço vivido. Segundo Freire a construção do conhecimento deve se basear num diálogo multipolar permanente entre todos os indivíduos no processo de ensino e aprendizagem. O diálogo por tanto, tornar-se-á condição e condicionante para a construção do conhecimento. O ato de conhecer ocorre em um processo social e é o diálogo o mediador desse processo. O sujeito, a comunidade e o mundo tem papel fundamental na construção do conhecimento individual e coletivo. Conhecer é aprender o mundo e essa não é uma tarefa solitária.

A interdisciplinaridade, a atuação coletiva e a integração entre os diferentes cursos de graduação são características dos grupos PET bem como, indispensáveis para a formação acadêmica e cidadã dos sujeitos envolvidos. Com objetivo de contemplar estas características, os grupos PET Geografia e PET Psicologia, buscam desenvolver práticas em conjunto, que vão desde a discussão teórica a análise in loco, dos temas de pesquisa.

A partir de pesquisas, práticas e atividades desempenhadas em conjunto pelos grupos PET (Geografia e Psicologia), buscamos alcançar a construção coletiva de saberes. A integração das áreas do saber na articulação e envolvimento de professores e alunos foi capaz de desenvolver reflexões e sistematizações complexas a partir das interpretações de cada indivíduo envolvido nas atividades propostas pelo grupo de trabalho.

O primeiro encontro para a discussão e debate das formas e grupos de trabalho se deu na segunda quinzena de junho do ano de 2016. Os grupos PET se reuniram e na escolha da pesquisa a ser desenvolvida foi selecionado o tema “Fronteira”. O tema escolhido se deu pelos recentes acontecimentos na linha Brasil-Paraguai em que um assassinato violento de um traficante local, ganhou repercussão nacional.

O segundo encontro foi realizado no início da segunda quinzena de julho, como proposta de discussão teórica dois textos foram previamente selecionados pelos tutores dos respectivos grupos: PET Geografia, Da Territorialização à Multiterritorialidade de Rogério Haesbart e PET Psicologia, O Conceito de “Percepção de Risco”: Contributo da Psicologia Social de José-António Carochiho.

Durante o debate foram levantadas diversas dúvidas recorrentes da falta de familiaridade com conceitos específicos das áreas afins, sendo estas sanadas no decorrer do debate. O intercambio de saberes entre os grupos foi uma ferramenta fundamental na construção do conhecimento a cerca do tema proposto.
No terceiro encontro, no findar da segunda quinzena de julho realizamos a visita in loco de nosso tema de pesquisa. Visitamos as cidades gêmeas de Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), buscando dialogar as percepções do local com a teoria trabalhada no encontro anterior. Durante o trabalho de campo, visitamos diversos locais carregados de símbolos e signos característicos do espaço de fronteira muito particulares da região.  Aos acadêmicos foi requisitado que produzissem fotografias do lugar para o encontro seguinte.
O quarto encontro foi realizado na primeira semana de agosto, com apresentação das fotografias produzidas no encontro anterior. Neste encontro discutimos as impressões sobre as particularidades das cidades gêmeas e os olhares e impressões dos sujeitos sobre o território.
O quinto e ultimo encontro se deu no dia 18 de agosto de 2016, onde os grupos PET Geografia e PET psicologia a convite do grupo de estudos InterArtes da UFGD, participaram da exibição do filme “Em Nome da Lei”, uma produção cinematográfica que trata das relações do narcotráfico na fronteira entre Brasil e Paraguai. Após a exibição do filme foi feito debate entre os grupos, sobre o filme e as atividades teóricas e práticas por nós realizadas.








PETiano: Igor Venancio

Aula de Campo em Foz do Iguaçu- PR.

No mês de setembro três turmas de Geografia da UFGD realizaram uma aula de campo na cidade de Foz do Iguaçu no Paraná, foram quatro dias de aula, que buscávamos entender e compreender principalmente a influencia que o turismo exerce em toda parte e como a criação da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional afetou os municípios daquela região.  Tivemos palestras bastante proveitosas, então pudemos fazer todas as visitas com um olhar mais critico.



Antes de chegar a Foz do Iguaçu visitamos duas cidades para entender como o represamento do Rio Paraná as afetou, por exemplo, o município de Santa Helena perdeu um terço da sua população, famílias inteiras foram embora na época porque perderam suas propriedades, mesmo sendo ressarcidas a maioria deixou a cidade contra sua vontade, hoje a cidade é bem movimentada, o lago virou uma atração turística por causa dos investimentos da prefeitura. Já em Foz pudemos ver o complexo turístico da Usina de Itaipu como ela é voltada para isso, ela há diferentes tipos de passeios lá dentro, de variados valores. Visitamos o Marco das Três Fronteiras onde da pra observar os rios Iguaçu e Paraná que dividem os territórios entre Brasil, Paraguai e Argentina, depois fomos ao Paraguai e a Argentina conhecer um pouco do comércio e ver diferença entre esses países que são tão próximos, então passamos as pontes da Amizade e da Fraternidade que ligam os moradores desses três países, portanto o marco nos mostra o quanto as fronteiras são próximas, há um marco em cada pais que são caracterizados com as cores de suas bandeiras.



Além disso, o que mais atrai os turistas são as Cataratas do Iguaçu, que faz fronteira com a Argentina. Fica dentro do Parque Nacional do Iguaçu, um dos poucos lugares onde a Mata Atlântica ainda é conservada, foi considerada Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, no ano de 1986 e em 2011 uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza.  Além da beleza cênica das Cataratas, no parque ainda tem trilhas, passeios de barco, e até passeio de helicóptero, os preços também variam e não são muito baratos. Todas essas atrações enchem a cidade de Foz do Iguaçu de turistas do mundo todo, os locais estão sempre lotados, e escutamos algumas reclamações em relação a isso dos residentes.  Assim voltamos embora com uma experiência bastante enriquecedora, que nos fez enxergar no lugar não só o turismo, mas como a dinâmica do lugar muda, alterando todos os setores econômicos. 





PETiana: Mirlla Cassimiro

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Aula de Campo na cidade do Rio de Janeiro


Na primeira semana de setembro, integrantes do PETGeografia participaram da aula de campo do curso de geografia da Universidade Federal da Grande Dourados  (UFGD) realizada no Rio de Janeiro. A experiência da aula de campo que objetiva pensar temas trabalhados nas disciplinas em um ambiente mais próximo da realidade,  foi previamente discutida nas disciplinas Geografia Urbana lecionada pela professora Dr. Maria José Martinelli que já foi tutora do grupo PETGeografia e continua participando de atividades do grupo,  Geografia, sociedade e natureza: concepções e abordagens e Geografia do Turismo que junta levaram os estudantes a pensar e conhecer a cidade maravilhosa, seus símbolos e contradições.


“O Rio de Janeiro continua lindo (...)” assim canta Gilberto Gil e é a partir desta ideia que a cidade recebe turistas de todo o mundo, em alguns espaços é possível ouvir diversas línguas que provam tal fato. No entanto além de lindo o Rio de Janeiro é capaz de fazer as pessoas pensarem para além da beleza, pensar sobre construção sócio espacial, técnica, especulação imobiliária, desigualdade econômica e racial, entre outras tantas coisas.



A aula de campo possibilitou o contato com algumas várias faces da cidade, uma delas foram as favelas, extremamente conhecidas e sub julgadas.  No primeiro dia visitamos a comunidade Pavão Pavãozinho localizada no meio do bairro Copacabana, conhecidos pelas praias e pelo estilo de vida muito contraditório com a imagem que sem tem da favela. Da fato a paisagem difere os dois espaços, no entanto a construção dos dois esta interligada. A comunidade é construída como habitação dos trabalhadores de Copacabana, muito segue assim hoje. Nas comunidades vimos ainda outras formas de organização e articulação, que vão para além da técnica pela qual se erguem residências em morros íngremes. No complexo do alemão conhecemos uma jornalista e os projetos de grafite, cujo o trabalho é escrever e mostrar  a realidade da comunidade para além dos estereótipos.


No que diz respeito a relação técnica e natureza, caminhar ao lado da estrutura do Cais da Imperatriz  ou passar pela estação de metro onde se encontra um marco que marcava o inicio do mar, mostra como a natureza é modificada a cidade desde sempre para atender a necessidade da sociedade, no entanto é desigual e não aplicada a todos ou aos que realmente precisam de melhores serviços.

Com suas especificidades cada um aluno ou professor, pode contribuir e aprender com a viajem que além de muito trabalho proporcionou a todos muita diversão e aproximação  do curso em geral.    








PETianas: Lidiane Garcia e Steffanny Pereira

Grupo PETGeografia participa do III ENEPEX- UFGD e UEMS


O grupo PETGeografia - UFGD durantes os dias 28, 29 e 30 de setembro de 2016 participou do III Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão – ENEPEX, o evento é uma parceria entre a UEMS- Universidade Estadual do Mato grosso do Sul e a UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados.
O ENEPEX acontece anualmente e tem por objetivo divulgar as ações de Ensino, Pesquisa e Extensão desenvolvidas pelos alunos e as demais ações realizadas pelas instituições, nesta terceira edição do evento a temática foi “O IMPACTO DA UNIVERSIDADE NA SOCIEDADE”, na programação do evento foram realizadas várias conferencias, abrangendo temáticas das diversas áreas da ciência.
Além das conferencias, o evento contou com a apresentação de trabalhos, o grupo PET Geografia apresentou algumas de suas diversas atividades já realizadas, entre eles estão o Projeto Cinema e Educação, os Colóquios do PET Geografia, a Exposição artística e cultural do curso de Geografia- EXPOGEO, a V Semana Acadêmica de Geografia e a Visita Técnica ás Cidades de Pedro Juan Caballero-PY e Ponta Porã- BR. Além das atividades realizadas pelo grupo, também foram apresentados trabalhos sobre as pesquisas individuais realizados pelos PETianos através dos laboratórios e grupos de estudos vinculados ao grupo PET Geografia.


     O evento ENEPEX se mostrou uma grande oportunidade para o grupo PETGeografia poder mostrar e divulgar para a comunidade acadêmica parte do trabalho que é realizado pelo grupo, além de ter sido uma grande experiência para os PETianos, que através da participação no evento puderam aprender mais e ter maior noção do que é produzido dentro da universidade, portanto, a experiência foi muito positiva para o grupo.





PETiano: Leonardo Calixto


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A pesquisa, um processo necessário do acadêmico: Iniciação Científica

Como o próprio nome já classifica, a iniciação cientifica é a porta de entrada para organizar os métodos científicos do acadêmico não importando seu estágio na academia, é o começo de uma etapa necessária durante o período de formação.
Entendo a “I.C.” como um projeto a ser posto em prática por acadêmicos a partir de métodos empíricos, com uma estrutura mais elaborada do que as demais pesquisas feitas durante as disciplinas utilizadas como avaliação e menos desenvolvida que o maior, se não o mais importante trabalho realizado por um graduando, o temido TCC.
A geografia possui um vasto campo de pesquisa, várias áreas, muitas ideias, porque aposto que todo professor já recebeu uma proposta de tema estranho (se não recebeu, ainda vai receber). Enfim, com toda variedade que a geografia nos oferece, obvio que o que não falta no curso é oportunidade para iniciar na ciência, com orientador em busca de orientando que se identifique em sua área de pesquisa, ou acadêmico em busca do orientador que se interesse em sua proposta. A primeira opção lidera no ranking de motivos de um aluno executar uma IC.
Como já era de se esperar, estava perdida. Porém, com interesse em uma vaga de iniciação na área de geografia urbana, devido aos grupos de pesquisa que conheci, sentia necessidade de um desafio além do obrigatório na universidade. A oportunidade veio na desistência de um colega e na proposta de substitui-lo na condição de voluntária (PIVIC), com certa parcela de tempo já utilizada, já não teria um ano para entrega do relatório final. Não foi missão quase impossível, soube utilizar o tempo restante para conclusão da pesquisa, ainda mais no período da greve nas universidades. Por ser um processo orientado, a chance de entender como funciona e melhorar o trabalho realizado é clara. Por mais que não seja tão legal assim refazer, refazer e refazer. No entanto, faz parte daquele processo necessário do acadêmico, é dessa maneira que se aprende.
Na etapa de aprendizado que a IC propõe, o principio está na leitura. Se não ler, refletir toda    (ou quase toda) aquela bibliografia indicada no final do plano de trabalho, não tem início, não tem ciência. É a partir desse princípio de aprendizado que se coloca em pratica o método empírico, e é com a IC que aprendemos dialogar com a teoria e a prática. As vezes dentro da sala de aula apenas lemos e ouvimos sobre determinada dinâmica, contudo, muito difícil presenciar com facilidade, enxergar o dialogo no dia-a-dia.  É na pesquisa que tornamos tal comunicação explicita, e o melhor, você é o pesquisador, com relevante contribuição. Se não fosse você talvez aqueles dados levantados ou aquele resultado alcançado não seria possível.
A Iniciação Cientifica está ai para isso, formar pesquisadores, relevantes contribuintes da ciência.


PETiana: Lidiane Cristina Garcia