Com o objetivo de conscientizar os alunos e toda a sociedade sobre as riquezas culturais existentes na aldeia, especificamente em seus lares, para que os alunos reflitam a cerca de valores culturais foi criado o projeto nomeado “AS RIQUEZAS DO MEU LAR” O projeto foi desenvolvido no ano de 2016 na escola municipal Pa’i Chiquito Chiquito Pedro, extensão da escola Getulio Vargas, localizada na aldeia Panambizinho.
Coordenado pelas professoras Rosane Costa Ozório e Bianca Gabrieli Marafiga, respectivamente das disciplinas de Geografia e Biologia, o projeto contou com o apoio de toda comunidade escolar. A primeira parte do projeto os alunos foram levados em algumas residências próximas à escola para captarem e registrarem por meio da fotografia suas percepções do ambiente, captarem e expressarem a riqueza do lugar. Para captar as imagens foram usadas câmeras de celulares.
Após essa primeira etapa, no dia 19 de setembro de 2016, houve uma seleção das melhores fotos com premiações, os jurados foram pessoas sem vínculo com escola, como professores e alunos da escola estadual Floriano Viegas Machado, e, acadêmicos do curso de Geografia da UFGD, da pós-graduação da área de linguagem e um representante da revista Criticartes.
Foram selecionadas as seis melhores fotografias, levando em consideração o enquadramento, paisagem, olhar crítico visto por uma imagem e reflexão. Os donos das fotografias ganhadoras receberam premiações. Em seguida, houve a exposição das fotografias dos alunos participantes do projeto.
Acreditando no potencial e na importância do projeto, o PETGeografia da UFGD decidiu expor o resultado desse trabalho visando incentivar e valorizar outras formas de linguagem e de aprendizagem. A exposição das fotos faz parte das atividades de formação transversal e universal dos acadêmicos do PetGeografia, na qual o conceito de indissociabilidade e a tríade pesquisa-ensino-extensão se estão presentes nas práticas da elaboração, criação e desenvolvimento da atividades.
A descoberta da Geografia em cada foto, a potencialidade de usá-las nas discussões sobre o mundo cabe aquele que olhar, mas, a riqueza e a sensibilidade do olhar são do sujeito que constrói o mundo ao seu redor e nada mais gratificante que isso. Olhar o mundo por meio dos olhos de outro é instigante, nos faz compreender melhor a realidade e o contraditório.
PETiana: Lidiane Cristina Garcia