A Importância do Trabalho de Campo na Geografia

O PET GEOGRAFIA UFGD agora tem um canal no youtube, o primeiro vídeo é sobre a "Importância do Trabalho de Campo no curso de Geografia". O vídeo foi produzido a partir de registros realizados no Trabalho de Campo realizado no Rio de Janeiro no ano de 2017. O Trabalho de Campo foi coordenado pelas professoras Dra. Claudia M. Roma e Dra. Maria José M. S. Calixto e o professor Dr. Alexandre Bergamin Vieira. 

Na formação acadêmica o Trabalho de Campo é de suma importância enquanto laboratório por excelência do geógrafo, então o PETGeografia, com o apoio da professora do curso de Geografia da UFGD Dra. Cláudia M. Roma, produziu um vídeo que registra a importância dessa atividade na formação do geógrafo. O PETGeografia acredita que Trabalho de Campo é essencial na formação dos profissionais, de geógrafos.

Que o vídeo seja uma inspiração para outros Trabalhos de Campo. 

Confiram como ficou o resultado desse trabalho do PETGeografia.

Deixe seu gostei e inscreva-se no Canal!

https://www.youtube.com/watch?v=PjpPTtye4I0&t=9s

29 de maio - Dia do Geógrafo

Entrando na onda do dia do Geógrafo, o PET Geografia traz para você, algumas informações sobre a atuação profissional do Geógrafo, em suas distintas áreas de atuação voltadas para o mercado de trabalho. 

O papel do geógrafo como professor é conhecido, sua atuação é das mais importantes, mas, aqui vamos falar um pouco de outras facetas. Seguindo um dos caminhos de atuação dentro da Geografia, o geógrafo é um importante profissional para a sociedade, pois atua no principalmente no oferecimento de soluções relacionadas ao meio ambiente, ao planejamento territorial, à implantação de políticas sociais, econômicas e administrativas, além do desenvolvimentos de pesquisas de cunho físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico. Esse profissional pode trabalhar tanto em instituições públicas quanto privadas e em pesquisas, que visem a produção de conhecimento científico sobre o espaço geográfico nos mais diversos campos (Geografia Urbana, Geografia Agrária, Climatologia, Geomorfologia, Biogeografia, Geografia Cultural, etc.). O geógrafo tem sua atuação amparada pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e pela Lei Federal nº 6664/1979. 

De acordo com a sua lei de regulamentação, o Geógrafo pode desempenhar as seguintes tarefas: 

"I - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e especiais da Geografia, que se fizerem necessárias:

a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial; 

b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas atinentes aos recursos naturais do País; 

c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais; 

d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional; 

e) na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e inter-regional; 

f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas conexos; 

g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento; 

h) no estudo físico-cultural dos setores geoconômicos destinado ao planejamento da produção; 

i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação; 

j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconôrnicas dos núcleos urbanos e rurais; 

l) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais; 

m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais; 

n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." (Lei nº 6664/1979)

Outro campo de atuação do geógrafo, é no Licenciamento Ambiental, uma vez que o licenciamento é de suma importância na gestão da administração pública, pois é por meio dele que é exercido o controle das atividades humanas sobre os recursos naturais, tentando conciliar dessa forma, as atividades econômicas e o meio ambiente, da forma que haja o mínimo de impactos (nos diferentes componentes ambientais: físicos, bióticos e histórico-culturais) possível. O geógrafo vem a ser um profissional muito capacitado na contribuição a esses estudos, principalmente pelo caráter interdisciplinar de sua formação, o que vem a ser uma característica praticamente obrigatória na realização de estudos de impacto ambiental.

Mais pontualmente, na área ambiental o geógrafo pode ainda realizar avaliações, pareceres, laudos técnicos, perícias e gerenciamento de recursos naturais. Pode ainda elaborar planos e relatórios de controle ambiental (PCA e RCA). Além dessas atividades o profissional pode também trabalhar com monitoramento ambiental em áreas de proteção e conservação. 
Na área da hidrografia, o profissional pode desempenhar atividades que visem a delimitação e planos de manejo de bacias hidrográficas, avaliação e estudo do potencial de recursos hídricos, além do controle de escoamento, erosão e assoreamento dos cursos d’água.

Vale a pena ressaltar ainda a importância do profissional geógrafo nas chamadas geotecnologias e no geoprocessamento, enquanto uma ferramenta muito poderosa no auxílio às atribuições fornecidas ao profissional, uma vez que na geografia é de suma importância que haja a espacialização dos fenômenos estudados, nas mais variadas áreas. Dessa forma, o geoprocessamento, auxilia na produção de mapas, na espacialização de dados coletados ou não em campo (dados populacionais, dados estatísticos, dados climatológicos, dados de análise ambiental,  de localização, etc.). Dessa forma o geógrafo é um dos profissionais mais preparados para a elaboração de mapas básicos, temáticos, de cartografia urbana, na elaboração de cartas de declive e perfil de relevo, na hipsometria, na interpretação de fotografias aéreas e imagens de satélite, etc. 
O geógrafo também é um profissional habilitado a trabalhar com planejamento,  no ordenamento territorial, na elaboração e gerenciamento de cadastros rurais e urbanos, na implantação e gerenciamento de sistemas de Informações geográficas (SIG), em pesquisas de mercado e intercâmbio regional e interregional, na delimitação e caracterização de regiões para planejamento e também em estudos populacionais e geoeconômicos.
Enfim, o campo de atuação do geógrafo é realmente muito extenso, podendo atuar nos mais diferentes segmentos da sociedade, é por isso que o geógrafo é um profissional muito especial, principalmente pelo seu tamanho envolvimento com as questões sociais, que não devem ser separadas dos demais segmentos (ambiental, econômico, político, físico, etc.). Sendo assim o geógrafo assume uma tamanha capacidade de atuação em todos os setores mencionados anteriormente, levando em consideração sua vasta e interdisciplinar formação. É por isso que o PET Geografia vem aqui parabenizar esse profissional fantástico, seja o Geógrafo pesquisador, ou o geógrafo consultor ambiental, o físico, o humano, o econômico ou o geógrafo professor, afinal, um profissional com tantas áreas de atuação não poderia deixar de ter um dia dedicado à ele. 

Parabéns à todos os geógrafos e futuros geógrafos, que juntos possamos trabalhar em prol de uma sociedade melhor, mais organizada e mais justa.

Petiano: Gabriel Farias

Intervenção no cursinho pré-vestibular da Escola Estadual Ministro João Paulo dos Reis Veloso

 

No dia 23/05 o tutor do PET Geografia da UFGD Charlei Aparecido junto aos PETianos Anderson Luiz, Edson Ribeiro e Umberto de Andrade realizaram mais uma intervenção no cursinho pré-vestibular organizado pela ADUF, desta vez na Escola Estadual Ministro João Paulo dos Reis Veloso.

A intervenção se deu em dois momentos onde primeiramente o professor Charlei contou sua trajetória acadêmica desde o que o levou a prestar o vestibular até seu doutorado, buscando incentivar os alunos. Em um segundo momento, o professor Charlei Aparecido deu a aula de climatologia, tendo como tema central “Mudanças Climáticas Globais: Espaços e Escalas”, novamente abordando como o tema é tratado em vestibulares e no Enem.

A intervenção trouxe a todos uma experiência muito boa onde todos os alunos se mostraram muito interessados e participativos tanto durante a aula quanto ao final onde os PETianos presentes tiveram a oportunidade de falar a respeito dos programas e bolsas oferecidas pela universidade.

Para finalizar é importante ressaltar que a todo momento foi reforçada a importância do ensino público, principalmente na universidade que é a instituição com maior poder de transformação social e econômica na qual pessoas que não tem condições de cursar um ensino superior tem a chance de fazê-lo em uma Universidade pública.

PETiano: Anderson Luiz Rodrigues de Oliveira

Fotografia PETiano: Umberto de Andrade

Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Metáxy e práxis na Atividade Docente

A palestra sobre a prática docente em Geografia ocorreu na noite do dia 15 de maio, sendo apresentada pelo Professor e Presidente Nacional da AGB: José Gilberto de Souza, tendo como enfoque a discussão da retirada de disciplinas dos cursos da área de humanas como a disciplina de Geografia, discutindo as suas principais consequências na formação cidadã dos alunos do ensino fundamental e médio, abordando como a educação, aliada ao sistema de ensino se tornam uma importante ferramenta de dominação para o Estado e para as grandes empresas que atuam no sistema capitalista neoliberal atual.
O palestrante trouxe uma reflexão do trabalho docente e da formação BNCC, demonstrando que todo planejamento em educação feito pelo Estado demonstra que tipo de cidadão o governo almeja, deixando explícito que essas reformas da BNCC focam somente a parte da formação técnica, com o intuito de gerar uma mão de obra mais qualificada, mas sem o hábito de questionar e enxergar o mundo de outras formas, retirando as disciplinas que aguçam o senso crítico do aluno, além de impedir o protagonismo do professor dentro da sala de aula, tornando o professor apenas um objeto dentro da sala de aula ao invés de sujeito.
A palestra da AGB foi de extrema importância para refletirmos sobre o papel da educação na nossa formação, pensando sobre os principais atores que estão decidindo os rumos da educação Brasileira, demonstrando que há um movimento Nacional que almeja tornar a educação uma mercadoria, excluindo aqueles que não podem pagar por ela, se baseando em discursos que deslegitimam a práxis do docente na sala de aula, com projetos de lei como “Escola Sem Partido” e “Reforma do Ensino Médio”, sendo projetos de lei que sucateiam a educação Brasileira, por meio de um conteúdo desconexo e alienante com a realidade do aluno. 

Petianos: Micael Petri e Anderson Aparecido (Cidão).

Em Defesa do Exercício Profissional do Geógrafo

O PET Geografia apoia a defesa pelo Exercício Profissional do Geógrafo conforme especifica a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que regulamenta a profissão do profissional Geógrafo assim como a atribuição de suas áreas de atuação. Dessa forma é totalmente inválido que qualquer outro conselho reivindique para si a atribuição de áreas compartilhadas com outras profissões. É nesse viés que o PET Geografia se posiciona à favor do PL 9818/2018 e o PDC 901/2018.

Se você defende o exercício do profissional geógrafo, participe da consulta e responda CONCORDO.

Clique nos links abaixo para votar:
https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2169684
https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2169690

Colóquio sobre Bioeconomia, Bioenergia e a Dinâmica do setor Sucroenegértico no Mato Grosso do Sul

No dia 10 de maio de 2018 ocorreu um colóquio organizado pelo  Laboratório de Geografia Física (LGF) em parceria com o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Núcleo de Estudos Estratégico de Fronteira (NEEF) com o título “Bioeconomia, Bioenergia, e a dinâmica do setor sucroenegértico no Mato Grosso do Sul”, tendo como convidada a Doutoranda em Ciências Sociais (Sociologia)  a pesquisadora Alemã Kristina Lorenzen, da Universidade Friedrich Schiller University,  que está no Brasil para fazer um trabalho de campo no setor do açúcar, álcool e energia.

O colóquio apresentado pela pesquisadora teve o objetivo de demonstrar as principais  ideias e conceitos sobre  Bioeconomia, trazendo dados estatísticos e quantitativos obtidos por ela sobre o setor que será analisado aqui no Brasil, destacando que o principal intuito do seu trabalho de campo é entender a promoção da energia verde, elucidando as consequências trazidas pela expansão da produção da cana de açúcar e do etanol, entendendo de que forma essa produção impacta nas relações de poder, evidenciando os conflitos gerados na busca pela terra.

Após o término do colóquio, foi aberta uma sessão de perguntas para a pesquisadora, sendo que as perguntas e colocações feitas, foram principalmente no âmbito mercadológico, social, ambiental e político, havendo uma fantástica troca de experiências entre alunos de graduação e pós graduação, pesquisadores e professores, que além de perguntas sobre o tema abordado trouxeram também as suas experiências e visões de mundo para o colóquio, tendo como destaque as visões acerca do tema trazidas pelo Professor Charlei Aparecido da Silva, que foram acrescentadas por resultados de algumas pesquisas realizadas no  LGF, no qual ele coordena.

No final do evento a  pesquisadora ressaltou que a  intenção da sua pesquisa é descobrir os principais impactos causados nas relações de poder no Estado, abordando o tema com um olhar sociológico. A pesquisadora demonstrou um grande interesse em aprender com as experiências das pessoas ali presente, não só sobre o ponto de vista acadêmico, mas também sobre o ponto de vista empírico e social, proporcionando uma rica troca de experiências.

                                                                   Petianos: Melissa Ferreira e Anderson Aparecido.

Fotografia Petiano: Edson Garcia.

PET Geografia realiza intervenção no cursinho Pré Vestibular da Escola Estadual Ramona da Silva Pedroso

No dia 02/05 o Tutor do Grupo Pet Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Charlei Aparecido junto com os Petianos Edson Ribeiro Garcia, Micael Petri, Thiago Batista e Anderson Aparecido, fizeram uma intervenção no cursinho pré-vestibular organizado pela Associação dos Docentes da UFGD (ADUF) na Escola Estadual Ramona da Silva Pedroso, a convite do colega e acadêmico do Curso de Economia Matheus Heindrickson, que também trabalha como voluntário no cursinho.

Na intervenção, o Professor Charlei Aparecido deu uma aula de climatologia, tendo como tema “Mudanças Climáticas Globais: Espaços e Escalas’’, abordando a forma como o tema é tratado em provas como o Enem e vestibulares. Ao termino da aula, foi aberto um espaço para que os Petianos Presentes falassem sobre as suas experiências no meio acadêmico e sobre os programas e bolsas oferecidas na universidade. 

Antes de finalizar, gostaríamos de parabenizar a ADUF Dourados pela iniciativa de promover o cursinho pré-vestibular para pessoas que não têm condições de pagar por um curso particular da mesma modalidade, demonstrando que a educação, seja ela no nível básico ou superior, não pode e não deve ser mercadoria, pois a educação não é gasto e sim investimento, gostaríamos ainda de agradecer ao colega Matheus Heindrickson, que nos fez o convite, possibilitando que as nossas experiências enquanto acadêmicos ultrapassassem as da sala de aula e dos laboratórios da universidade.

Petiano: Anderson Aparecido 

Cinema, linguagens e olhares geográficos sobre o mundo.

Na noite do dia 24 de abril o PET Geografia realizou a atividade entitulada "Cinema, linguagens e olhares geográficos sobre o mundo", na oportunidade, foi exibido o filme "Na natureza selvagem", em parceria com o Professor Dr. Edvaldo Cezar Moretti, como atividade complementar da disciplina de Sociedade, Meio Ambiente e Sustentabilidade.

A escolha do filme se deu pela oportunidade de contribuir para os debates da disciplina que envolvem temas como cultura, migração, trabalho, território, fronteiras, paisagem, etc.

Baseado em uma história real o filme retrata a história de Christopher McCandless, um jovem que aos vinte e dois anos ao se formar com prestigio na Universidade Emory com ênfase em seu ótimo desempenho na mesma como acadêmico atleta decide viajar o planeta, quebrando barreiras até o Alasca. Sua irmã mais nova, Carine McCandlees, ao decorrer do filme relata muitas de suas aventuras e vivências que possam ter levado Chris a despertar seu lado “aventureiro”, ou o conceito que temos sobre ser aventureiro. Chris ao longo de sua viagem descobre e conhece várias culturas, línguas e saberes diferentes que muitos telespectadores presentes na sala nem pensavam existir, causando a algumas pessoas presentes que assistiram uma leve sensação de estranheza e a uma compreensão da diversidade que o mundo que habitamos pode oferecer, e do desconhecido por muitos com outro olhar.

Ao fim da exibição do filme, houve a condução de um debate. O debate instigou a participação dos acadêmicos, onde notou-se a articulação de conceitos trabalhados e vivenciados no decorrer do curso e na vida cotidiana com a produção cinematográfica.

Petianos: Eveline Vasconcellos e Gabriel Farias

Fotos registradas pelo Petiano Umberto Andrade