Nos dias 16/17/18 de setembro o Prof Dr. Pedro Lima levou os alunos de geomorfologia do MS para uma aula de campo na cidade pantaneira de Coumbá MS.
A condução utilizada para levar os alunos foi o próprio ônibus da UFGD, a viagem durou cerva de 9 horas na ida e mais 9 horas na volta.
Chegamos na cidade ao amanhecer do sábado dia 16/09, o tempo não foi favorável a visita, pois havia uma forte neblina que permitiu apenas uma visibilidade parcial do relevo da cidade, além de muita chuva e frio. Mesmo assim, o professor levou os alunos até um mirante, onde foi possível uma rápida explicação sobre a hidrografia e relevo do local. Do alto dava para ter uma boa vista do rio paraguai e a extensão de terra do outro lado da margem, após a rápida conversa com o professor, o mesmo liberou os alunos para que cada um fizesse um passeio de acordo com seus interesses, a grande maioria optou por visitar o país vizinho da Bolívia.
No caminho da estação de ônibus, foi possível deslumbrar os prédios e ruas históricas que entregam a Corumbá um charme de cidade antiga, muitos prédios deteriorados, outros em estado de revitalização e alguns já concluídos. A estação fica próxima a uma igreja católica, onde foi possível ter uma bate papo com o padre enquanto o ônibus não chegava. O padre contou algumas histórias e uma das que mais chamou a atenção dos alunos, foi sobre o confessionário que é do século XIV e que era transportado na época através de barco para as aldeias e vilarejos de todo o Pantanal. Logo em seguida, pegamos o ônibus para a fronteira com a Bolívia, a ida ao país vizinho foi bem interessante, novidade para muitos ali, que conheciam apenas a fronteira entre Brasil e Paraguai. Esse passeio revelou a todos uma cultura diferente da que estamos acostumados. Com um comércio extremamente forte e importante a cidade do lado boliviano ganha força e atrai os turistas brasileiros, além disso a cidade também revela peculiaridades como as longas saias e tranças usado pelas mulheres e a forte devoção a Ervo Morales, do qual muitos tem quadros com sua imagem em seus estabelecimentos. A travessia pela alfândega é bem agitada, com um forte movimento de entra e sai de veículos e também de pessoas, que chegam até ali através do transporte público, como foi o nosso caso.
A volta ao Brasil foi bem tranquila, na chegada os alunos tomaram rumos diferentes, uns foram jantar em restaurantes, outros em lanchonetes, porém a aula de campo ainda não tinha terminado, no dia seguinte na volta pra Dourados, fizemos um percurso alternativo, passando por cidades como Bonito, onde o professor pode aproveitar o relevo do local para continuar a explicação sobre a geomorfologia do MS.
PETiano: João Paulo Falcão
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