sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Aula de Campo na cidade do Rio de Janeiro


Na primeira semana de setembro, integrantes do PETGeografia participaram da aula de campo do curso de geografia da Universidade Federal da Grande Dourados  (UFGD) realizada no Rio de Janeiro. A experiência da aula de campo que objetiva pensar temas trabalhados nas disciplinas em um ambiente mais próximo da realidade,  foi previamente discutida nas disciplinas Geografia Urbana lecionada pela professora Dr. Maria José Martinelli que já foi tutora do grupo PETGeografia e continua participando de atividades do grupo,  Geografia, sociedade e natureza: concepções e abordagens e Geografia do Turismo que junta levaram os estudantes a pensar e conhecer a cidade maravilhosa, seus símbolos e contradições.


“O Rio de Janeiro continua lindo (...)” assim canta Gilberto Gil e é a partir desta ideia que a cidade recebe turistas de todo o mundo, em alguns espaços é possível ouvir diversas línguas que provam tal fato. No entanto além de lindo o Rio de Janeiro é capaz de fazer as pessoas pensarem para além da beleza, pensar sobre construção sócio espacial, técnica, especulação imobiliária, desigualdade econômica e racial, entre outras tantas coisas.



A aula de campo possibilitou o contato com algumas várias faces da cidade, uma delas foram as favelas, extremamente conhecidas e sub julgadas.  No primeiro dia visitamos a comunidade Pavão Pavãozinho localizada no meio do bairro Copacabana, conhecidos pelas praias e pelo estilo de vida muito contraditório com a imagem que sem tem da favela. Da fato a paisagem difere os dois espaços, no entanto a construção dos dois esta interligada. A comunidade é construída como habitação dos trabalhadores de Copacabana, muito segue assim hoje. Nas comunidades vimos ainda outras formas de organização e articulação, que vão para além da técnica pela qual se erguem residências em morros íngremes. No complexo do alemão conhecemos uma jornalista e os projetos de grafite, cujo o trabalho é escrever e mostrar  a realidade da comunidade para além dos estereótipos.


No que diz respeito a relação técnica e natureza, caminhar ao lado da estrutura do Cais da Imperatriz  ou passar pela estação de metro onde se encontra um marco que marcava o inicio do mar, mostra como a natureza é modificada a cidade desde sempre para atender a necessidade da sociedade, no entanto é desigual e não aplicada a todos ou aos que realmente precisam de melhores serviços.

Com suas especificidades cada um aluno ou professor, pode contribuir e aprender com a viajem que além de muito trabalho proporcionou a todos muita diversão e aproximação  do curso em geral.    








PETianas: Lidiane Garcia e Steffanny Pereira

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