A Exposição Artística e Cultural do Curso de Geografia- EXPOGEO, realizada pelo grupo PET, que aconteceu no dia 26 de julho teve como tema ˝Onde os Grafites Gritam, uma Breve Reflexão Sobre a Arte Poética e a Ideologia da Subversão, abordando a pichação e o graffiti em Dourados e região e sua espacialização no espaço urbano, expondo através de um vídeo com duas linguagens, a imagética através dos registros fotográficos de grafismos na cidade feito pelos integrantes do grupo PET e a linguagem musical com a musica Não existe amor em SP de autoria do rapper Criolo, com objetivo de ampliar e discutir os temas expressados nos pixos e graffites.
A ideia sobre o tema partiu do tutor do PETGeo professor Dr. Charlei Aparecido da Silva, e apoiada pelos PETianos. Para um aprofundamento teórico, foram realizados colóquios internos para a discussão de trabalhos acadêmicos e outras bibliografias, que ligassem o grafismo a geografia para que entendêssemos o significado e a história do grafismo, sua relação com a geografia e para que compreendêssemos e analisássemos, no nível de observação, as intervenções dos graffitis e pichações existentes na cidade.
Pichação e graffiti são intervenções imagéticas características do espaço urbano, presentes em muros, prédios, monumentos, placas e etc. As primeiras pichações no Brasil são da década de 1970, surgiram como forma de manifestação em relação a condição social em período de regime militar. Já os primeiros graffitis surgiram na década de 1980 como resultado da mundialização da cultura do hip-hop de origem americana. Apesar da origem em comum, a pichação e o graffite apresentam diferenças, principalmente no que diz respeitos aos seus autores (as), o pichador é mais ligado a ideia de vândalo, e o grafiteiro a pouco tempo vem conquistando a aceitação da sociedade, resultando uma complicada relação entre a manifestação artística e a marginalidade.
Estas intervenções artísticas que tem maior visibilidade em grandes centros vêm ganhando destaque em varias localidades da cidade de Dourados e região, o que chamou atenção para uma analise mais aprofundada. Além do aprofundamento teórico, foi realizado o trabalho de campo para fazer os registros fotográficos dos pixos e graffites pela cidade, logo, foi feita a analise dos registros a fim de compreender seus significados no espaço urbano. O resultado deste trabalho foi a produção do vídeo da ExpoGeo do mês de Julho.
O trabalho nos possibilitou a ampliação e maior discussão sobre a compreensão das intervenções pela cidade de Dourados e região e sua contribuição para a produção do espaço urbano, além da divulgação das atividades realizadas pelo grupo PETGeografia na universidade.
PETiana :Lidiane Cristina Lopes Garcia de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário