A saída para o trabalho de campo organizado e
planejado para as disciplinas de Geografia
sociedade e natureza: concepções e abordagens; Geografia Urbana; Geografia do Brasil, ministradas pelos professores:
Cláudia Marques, Alexandre Bergamin, Maria José Martinelli e a colaboração da
professora Ana Paula Batarce. Ocorreu no
dia 07 de agosto, às 19 horas na UFGD-Unidade I, destino ao Rio de Janeiro com
previsão de chegada dia 08 de agosto às 18 horas. A parir no dia 09 passamos a
seguir o roteiro organizado e distribuído a cada integrante do grupo.
No dia 09 de agosto às 8h:30m o destino foi a
associação de moradores da comunidade Pavão Pavãozinho, com o objetivo de conhecer
realidade comunidade Pavão e Pavãozinho, segunda a receber a UPP (Unidade de
Polícia Pacificadora), com finalidade de compreender o modo de vida e
organização espacial da comunidade. Somado as leituras preparatórias ao
trabalho de campo, fortaleceu-se a formação dos alunos debatendo processos de
urbanização, favelização, modos de vida e população.
No período vespertino, visitamos o Forte de
Copacabana, localizado no posto 6 em Copacabana que teve objetivo de conhecer a
história do Rio de Janeiro e do Brasil sobre o ponto de vista do exército
brasileiro, bem como parte da cultura brasileira, apreender empiricamente as
questões relacionadas à forma-conteúdo. Por fim, percorremos pelo bairro de
Copacabana para compreender a construção da paisagem-natureza enquanto
mercadoria e o processo de produção do espaço urbano.
No dia 10 de agosto pela
manhã, juntamente com professor João Batista da UERJ, realizamos o campo
percorrendo o Boulervard Olímpico para apreender as transformações de forma e
função da zona portuária com as obras destinadas à realização da copa do mundo
e olimpíadas. E conhecemos o CAIS DO VALONGO, lugar e memória de negro – Patrimônio da
Humanidade, apreendemos o processo de formação
socioespacial da região central. E a inter-relação forma-conteúdo.
Realizamos
um campo noturno, com orientações do prof. João Batista, pelo centro do Rio de
Janeiro, a fim de conhecer a história do Rio de Janeiro e do país configurada
em formas e conteúdo das construções e arquitetura.
Após
o almoço, o destino foi o Museu do Amanhã, no qual apresenta um ambiente
de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes mudanças em que
vivemos e os diferentes caminhos que se abrem para o futuro. O Amanhã não é uma
data no calendário, não é um lugar aonde vamos chegar. É uma construção da qual
participamos todos, como pessoas, cidadãos. Assim, torna-se muito importante
para formação do profissional em geografia que pensa sociedade e espaço.
Em seguida, já ao
escurecer, atravessamos a ponte Rio-Niterói, para analisar o transporte fluvial
- barca – e posteriormente, o metrô com objetivo compreender a multimodalidade de transportes coletivos
urbanos.
No dia 11 de agosto a manhã foi dedicada à nobre zona
sul da cidade, compreender o processo de expansão urbana e especulação
imobiliária para a zona sul da cidade do Rio de Janeiro e apreender o
acirramento da segregação socioespacial, visita acompanhada por professore a
Federal Rural do Rio de Janeiro.
A tarde o destino foi o Complexo
da Maré representa uma realidade socioespacial única no contexto brasileiro.
Assim, o conhecimento dessa realidade tem por objetivo debater, principalmente:
urbanização e favela, sociedade e natureza, desigualdade socioespacial. Além de
compreender a relação entre Estado e comunidade e sua organização espacial.
O dia 12 de agosto, último
dia de trabalho de campo, fomos ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro em que se
coloca com a missão de “Promover, realizar e difundir pesquisas científicas,
com ênfase na flora, visando à conservação e à valoração da biodiversidade, bem
como realizar atividades que promovam a integração da ciência, educação,
cultura e natureza”. Assim, estando em pleno acordo com o debate realizado na
formação do geógrafo.
Por fim, almoçamos e conhecemos a Feira de Tradições
Nordestinas (Feira de São Cristóvão), com objetivo de entender o papel e
a importância da cultura nordestina na realidade do Rio de Janeiro.
Aprofundando o debate sobre migração e população.
Vale reafirmar a importância desse tipo de
aprendizagem / busca de conhecimento, os trabalhos de campo em conjunto com as
leituras e discussões acontecem para que todos os envolvidos e demais
comunidade acadêmica tenham consciência de que a geografia não se faz apenas teoricamente
ou fazendo pesquisas dentro de uma sala com ar-condicionado. Se faz também
sujando os pés de barro ou de piche, sentindo o cheiro da poluição do urbano ou
de mato, olhando nos olhos das pessoas, prestando atenção nos gestos, na fala,
e em como tudo observado pode ser transformado em conhecimento.
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