quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Pichação e grafitti em Dourados (MS): Seus significados e espacialização no espaço urbano, uma leitura do grupo PET Geografia UFGD

O programa de educação tutorial em Geografia da UFGD, numa pesquisa coletiva do grupo, trás por meio de leituras e reflexões algumas analises a respeito das pichações e grafittis da cidade de Dourados-MS  215 486 habitantes (IBGE 2016).
Tanto os grafittis quanto as pichações são formas de expressão de um ou mais indivíduos, geralmente as formas em desenhos e letras tentam passar uma leitura dos problemas da cidade, como um grupo de pessoas que tenta expressar a falta de moradia, educação e saúde, por exemplo, ou até mesmo por meio de frases curtas nos muros da cidade, como em Dourados o caso do “Café” que podem ser observadas várias frases com esta assinatura nas ruas da cidade.
O grupo PET Geografia na pesquisa coletiva a respeito dos pichos e grafittis foi às ruas de Dourados, em busca imagens e fases nos muros, casas e prédios, coletamos um grande volume de material, selecionamos alguns para discutir e escrever a pesquisa.
A pesquisa foi dividida em quatro etapas, na primeira etapa foi o aprofundamento teórico, seleção de objetos in loco, analises de seus significados no meio urbano e a produção de um vídeo para compor as atividades da Expogeo, atividade do grupo PET Geografia UFGD, que tem por objetivo divulgar as atividades do curso de Geografia.
Esta pesquisa foi feita coletivamente, não por todos os membros do PET, pois nos dividimos em duas pesquisas uma sobre poluição atmosférica e outro grupo sobre os pichos e grafittis de Dourados, que ficou a cargo dos petianos Anderson, Crislaine, Igor, Lidiane e Julio.
Nossas analises e apontamentos reforçam nossas leituras, o picho é muitas vezes visto como um ato de vandalismo e rebeldia, já o grafitti é visto como uma arte, uma forma de expressão admirada. Podemos observar também que o picho ocupa tanto áreas publicas quanto privadas na cidade, uma linguagem que vem dos grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo, mas que se espalhou por todas as cidades de menor a maior porte, uma linguagem expressiva dos grupos sociais a qual os muros, prédios e portões da cidade se tornam um imenso quadro.
Na edição do ENEPEX 2017 o grupo irá apresentar o resumo da pesquisa em forma de banner. 








GRUPO:
Anderson Aparecido Santos da Silva
Crislaine Souza Almeida
Igor Vinicius Venâncio
Julio Gonçalves da Silva 
Lidiane Cristina Lopes Garcia de Souza

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