quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Conselho de avaliação Local dos Grupos Pet’s da UFGD – CLAAPET UFGD: Uma experiência que vai além das reuniões formais


         Durante os três anos participando enquanto membro discente do claapet, pude perceber o quão complexo é o programa, ao mesmo tempo em que pude conhecer de perto, as singularidades, dificuldades e aflições de cada tutor e grupo pet atualmente existente na UFGD, percebendo que é nesta diferença que o programa se torna fantástico, proporcionando trocas de experiências únicas, experimentadas nos encontros locais regionais e Nacionais.
Ao mesmo tempo em que tive a honra e o prazer de conhecer todos os oitos tutores de cada grupo de perto, pude perceber que além de singularidades, os grupos compartilham muitas semelhanças, principalmente nas questões relacionadas a discussões que envolvam o papel de atuação dos grupos Pet no seu curso e faculdade, bem como a sua importância para a permanência de muitos alunos, a diversidade presente em um ambiente acadêmico, a importância de se ter um ambiente mentalmente saudável não só para os seus técnicos e professores como também para os seus alunos entre tantas outras pautas que hoje são de extrema importância para o meio acadêmico.
Ao longo destes anos pude ver de perto o quão fantástico, diverso e plural é o programa de educação tutorial, não só para este que escreve este texto mas para todos aqueles que participam ou que já participaram do programa em algum momento da sua graduação, pois, além de perceber que todos os alunos do curso tem um Índice de Desempenho acadêmico – IDA muito acima da média daqueles que não participam de nenhum tipo de programa, além de constatar que a grande maioria destes petianos ao se formarem, muitos deles ingressam nos programas de pós-graduação de seus respectivos cursos.
          Por todos estes fatores e pela minha participação no claapet, posso afirmar com muito orgulho que o Programa de Educação Tutorial – PET é um programa que possibilita ao aluno de graduação o de vivenciar e aproveitar o máximo daquilo que a universidade tem a oferecer, se tornando também uma porta de entrada e o início de caminho para aqueles que desejam seguir a carreira acadêmica nos programas de pós-graduação. Posso afirmar também, que durante toda a minha permanência no PET GEOGRAFIA adquiri habilidades e vivenciei trocas de experiências fantásticas, experiências estas que dificilmente uma universidade privada me ofereceria, confesso também que sentirei falta das reuniões do claapet ao qual eu só tenho a agradecer por ter me dado a honra de vivenciar o cotidiano de grupos tão diferentes do meu.






PETiano: Anderson Aparecido Santos da Silva

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

II COLÓQUIO GEOGRAFIAS E POVOS INDÍGENAS




O grupo PET Geografia foi convidado pelo grupo de pesquisa em Geografia Cultural, GeoPovos – Ñande Reko, para organizar o II Colóquio Geografias e Povos Indígenas, que foi realizado nos dias 29, 30, 31 de outubro e 01 de novembro 2019, no Auditório 1 da Faculdade de Ciências Humanas – UFGD. O evento começou com as celebrações feitas pela Ñandesy Floriza, Ñanderu Jorge e família, permitindo aos participantes ouvir os posicionamentos das lideranças indígenas, as questões dos professores pesquisadores e profissionais da área de saúde indígena, além de diversos outros assuntos relacionados. Para muitos, essa foi a primeira oportunidade de (des)aprender com os indígenas, em meio às discussões sobre a organização política para a manutenção da cultura (identidade étnica).



Os temas das Mesas de Discussão eram, respectivamente, “Direitos étnicos territoriais e saúde indígena”, “Os corpos e os territórios das mulheres”, “Crianças e jovens: Escola e outros espaços de luta e (re)existência”, “Reserva Indígena de Dourados: Passado, presente e futuro”. No período da tarde do dia 01 de novembro, também foi exibido um documentário intitulado “Kiteyã Toalet Makurap – Nosso conhecimento Makurap”. Discutido pela professora Roseline Mezacasa (UNIR – RO), que fez algumas considerações a respeito da importância do lugar para a comunidade retratada no documentário, sendo considerado o fator principal para reprodução da identidade daquele povo. A professora incluiu nesse contexto o protagonismo da terra a ser cultivada, dos frutos que ela oferece e do rio que, juntos, alimentam a fome e a cultura dos Makurap.


A abertura do último dia do evento ficou por conta do grupo Brô MC’s, o primeiro grupo de Rap indígena do Brasil. Eles descrevem, em suas letras, o cotidiano das aldeias Jaguapirú e Bororó de Dourados-MS, onde vivem. Falam também sobre a luta pela terra, as questões do reconhecimento de sua cultura, também problematizam o consumo de álcool entre os jovens indígenas e questionam o alto índice de suicídio nas aldeias. Depois de alguns apontamentos sobre a Reserva Indígena de Dourados e seus contextos geográficos e antropológicos, houve a divulgação do livro: “Reserva Indígena de Dourados: Histórias e Desafios Contemporâneos”, organizado pela Profª Drª Juliana Grasiéli Bueno Mota e o Prof. Dr. Leandro Vieira Calvalcante. Ao final, o evento foi encerrado por uma experiência  encantadora: o Guaxiré, que integrou todos os participantes do colóquio em uma roda de dança festiva.


PETiana: Andressa Silva Hoffmann
Fotos: Andressa Silva Hoffmann

Dia C da Ciência/UFGD vai à Praça


No dia 23 de outubro de 2019 ocorreu a iniciativa "UFGD vai à Praça e Dia de C da Ciência", uma ação das universidades públicas e institutos tecnológicos dentro da perspectiva nacional, apresentando à comunidade as pesquisas realizadas pelas mesmas, bem como a importância da pesquisa científica, já que as universidades públicas são responsáveis por mais de 95% da produção do conhecimento científico no Brasil.

O PET-Geografia enxerga como sendo de extrema importância a aproximação acadêmica com a população para a democratização do conhecimento científico, o que é proporcionado sobretudo pelas universidades públicas.
Nesta ação estivemos presentes apresentando algumas de nossas pesquisas como a criação e instalação de rede pluviômetros de baixo custo, espacialização das chuvas na cidade de Dourados e apresentação de painel geológico do Estado do Mato Grosso do Sul.
Dada a importância do ensino público e de qualidade, atividades como esta são de suma importância para o reconhecimento da produção científica e sua democratização.

PETiano: Micael Petri Lima Soares