quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Uma noite e algumas reflexões do próximo dia, como entender o espaço que nos cerca!!!!!!!



Após uma noite sucinta de descanso e um sono cheio de sonhos, não todos iguais, alguns bons outros ruins, quase como uma realidade de dias consecutivos, chega a ponto de se dizer que parece que estamos sonhando acordado, porém sendo seletivo, em uma transição dentre o final de semana ‘Sábado-Domingo’, não especificando qual período seria. Ao certo tanto faz, podendo ser qualquer final de semana durante o período anual de doze meses, morando em um bairro simples mas que transborda uma felicidade e vários tipos de relações, tanto de seres racionais como irracionais, interessante ressaltar que essa felicidade se necessita presente quase como uma dinâmica, pois, nada é perfeito em nenhum sentido, em meio tantas situações correlacionadas as famílias que ali residem, chega a ser um ponto de reflexão ao caminhar pelas ruas estreitas e bem movimentadas, olhando em seu entorno crianças brincando na rua, alguns moradores varrendo a frente de suas calçadas mesmo sabendo que após algum tempo irá ventar e vai deixar da mesma maneira a calçada, nesse caminho você enxerga nos próprios olhos de pessoas que cruzam por você na rua ou na calçada um sofrimento ou algo do mesmo âmbito, tendo em vista que todos falam bom dia, aquele fluxo de pessoas passando de bicicleta ou caminhando igual eu estou fazendo, indo trabalhar mesmo no Domingo, pressupondo que é preciso, pois, precisa pagar suas contas do mês, podendo ser para outra ocasião como indo buscar algo, comprar algo, etc. A perspectiva que procuro abordar é pelo o que a pessoa passou para estar ali naquele momento, agindo daquela maneira, sabe-se que perante outras localidades da cidade é necessário ter um poder aquisitivo maior, e na maioria das vezes onde fica esse bairro simples recebe um estereótipo, mas fazer o que é preferível viver na famosa ‘’quebrada’’, do que morar onde a única beleza são as residências e não os moradores, onde as únicas coisas que cruzam por você na rua, são carros, motos, serviços de segurança, será que esse julgamento que a vida destina é um teste? Ou outra coisa? É uma pergunta difícil de se responder, pois, são várias coisas que definiram essa situação, não pode ser um motivo raso para explicar isso, você olha uma criança ali brincando, para ela aquilo é uma liberdade mesmo sendo em pouco tempo, mas em seus gestos, sorrisos, gritos, uma felicidade completa, difícil é saber que ela não sabe o que está acontecendo em sua volta o contexto, etc. A reflexão que você faz inconscientemente em apenas em um olhar, é bem ai que é difícil dissertar, pois não importa a cidade que você visite ou que simplesmente que você more, todos os países formados dentro do planeta ‘’Terra’’, passam por essa mesma situação, fazendo uma aplicação sobre o Brasil agora, é um país que tem muito, mas ao mesmo tempo não tem nada, parecendo até uma relação recíproca entre relações humanas e situação econômica, bem parecido com o simbolismo da ‘justiça’, uma balança! Quando se tem muito de um lado o outro cai, essa comparação fica quase como uma coisa que em nosso cotidiano é levada como uma questão normal. A mesma pergunta que eu fiz --será que esse julgamento que a vida destina é um teste? Ou outra coisa? Pode ser uma resposta a ‘colonização do Brasil’, várias obras foram feitas em cima desse mesmo assunto, interessante é saber que são várias matérias, que trazem um conhecimento tão amplo que aborda esse tipo de assunto, sendo então uma multidisciplinariedade no contexto de Brasil-Colônia. Dando ênfase a esse vinculo, esse processo que ocorreu a mais de 500 anos pode ser visto até hoje, apenas com algumas mudanças, pois o Brasil sofreu com extrativismo socioeconômico e até hoje ele é visto assim, apenas um território para fornecer recursos aos demais, entendo algumas situações nessa abordagem, mas chega a um ponto de extremidade. Retornando as colocações feitas no inicio, esse caminho que percorro em meio as pequenas ruas, casas, mercearias, bares,etc. Percebo essa relação direta do consumo com essa sociedade brasileira atual, alguns julgamentos são realizados mesmo que sendo de maneira indireta por pensamento, olhares, frases escritas ou digitadas, palavras soltas em rodas de conversa, pela questão econômica ou apenas pelo que está vestindo, pior ainda é saber que agridem as pessoas não só pelo seu poder aquisitivo, pela cor de sua pele, é muito difícil ter que presenciar uma cena e/ou atitude dessa e ficar sem fazer nada, parece que o consumo estão deixando as pessoas cegas, as relações sociais estão sendo deixadas de lado, parece até que são leigos, pois desconhecem a formação do país em que vivem, a meritocracia instaurada em meio ao pensamento ocidental, pode ser uma coisa muito relevante ou até atuante nesses julgamentos sobre papéis exercidos na sociedade, qual seu papel na sociedade então?

                                                                                  Petiano: Thiago Batista Biscaya de Souza 

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