No dia 12 de junho de
2019, o PET-Geografia da UFGD realizou em conjunto com o Centro Acadêmico do
curso de medicina uma ação social no Hospital Universitário da UFGD, o H.U.
Foram entregues mais de 150 kits de
café da manhã aos pacientes que aguardavam atendimento.
A atividade visou
conscientizar os usuários do H.U. sobre a importância das universidades e da saúde
pública gratuita e de qualidade. A ação social foi pensada justamente no
contexto em que as Universidade Federais tiveram cortes (contingenciamento) de suas
verbas, condição que compromete a produção de conhecimento e inovação
tecnológica gerada por elas. A ação primou por um diálogo, isso a fim de
explicar as reais consequências e implicações negativas dos cortes
(contingenciamento) para UFGD, o H.U., e, também para toda região da grande
Dourados, essencialmente para os pacientes.
Ações como essa têm
se mostrado cada vez mais necessárias, demonstrar a importância social das
universidades para aqueles que não vivem o cotidiano universitário é uma
maneira de aproximar realidades que muitas vezes estão distantes. Fato, as
Universidades estão sofrendo com os cortes de seus recursos e a perda de sua
autonomia, e, para reverter esse quadro, torna-se necessário demonstrar seu
papel social, o qual envolve evidenciar para a sociedade os pilares de sua
existência: a pesquisa, o ensino e a extensão.
É urgente ações que
possam colaborar com a desconstrução da imagem posta no senso comum, que a
universidade pública é elitista e não colabora com o desenvolvimento do
Brasil. Isso não condiz com a realidade!
A universidade pública brasileira produz conhecimento e permitem o acesso a uma
formação de qualidade para muitos, sem elas muitos não poderiam ter um curso
superior.
Nesse sentido a ação
realizada pelo PET-Geografia e o C.A de Medicina se deu para demonstrar a
importância e o papel social realizado pelas Universidades Públicas que
respondem por mais de 95% da produção científica do Brasil, demonstrando que o corte
(contingenciamento) do orçamento da UFGD não atinge só os universitários, os
acadêmicos em si, mas a própria
população douradense e da região, principalmente daqueles mais vulneráveis e que
dependem de educação e saúde gratuita, dos serviços públicos.
É fato, corte
(contingenciamento) dos recursos da UFGD atingem o andamento de obras do
hospital universitário, a aquisição de equipamentos necessários para a
realização de cirurgias e/ou de procedimentos mais complexos. Isso sem falar da
aquisição de coisas simples (material de higiene) e a diminuição de atividades
essenciais para o bom funcionamento da Universidade, do hospital, como a
renovação de contratos com as empresas terceirizadas responsáveis pela
segurança e limpeza. De forma indireta os cortes (contingenciamento) implica no
aumento do desemprego.
A ampliação do
diálogo dos alunos, docentes e técnicos com a população de maneira geral
permite que pessoas possam conhecer a universidade e com isso compreender sua
importância, com isso defende-la. A ação do PETGeografia e do CA do curso de
medicina, um café e o diálogo, objetivou,
portanto, aproximar universos distantes, mas com uma interdependência real.
Prevista no
planejamento anual, a atividade reforça conceitos de cidadania e participação
social, e, nesse sentido, os resultados foram gratificantes e convergem para os
princípios do Programa PET. Os atendidos
pelo H.U. se mostraram receptivos a compreender o momento vivido pelas Universidades
Públicas, demonstrando que nesse contexto, a desinformação é um elemento
central a ser combatido.
O PETGeografia
agradece a colaboração do CA do curso de Medicina pela oportunidade, pela
parceria. Agradecemos também a população que se dispôs a dialogar e compreender
o contexto, a conjuntura atual referente aos cortes (contingenciamento) e a
importância da UFGD, uma universidade inclusiva e de grande importância para o
desenvolvimento regional, para o desenvolvimento do Brasil.
PETianos: Anderson Luiz Rodrigues de Oliveira
e
Anderson Aparecido dos Santos
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