sexta-feira, 15 de abril de 2022

Conhecendo a pesquisa em Geografia: temas, metodologias e abordagens - Inclusão e Ensino de Geografia.

 


O PET GEOGRAFIA da UFGD realizou no dia 14 de março de 2022 a atividade “Conhecendo a pesquisa em Geografia: temas, metodologias e abordagens”. Contando com a palestra da Prof.ª Dra. Flávia Gabriela Domingues que abordou o tema “Ensino de Geografia e Inclusão”, esta atividade foi transmitida ao vivo no canal do Youtube do grupo e já está disponível para visualização na plataforma.

Separando sua fala em três partes, a professora explicou sobre a educação inclusiva, como este conceito evoluiu ao longo do tempo e como essa educação deveria acontecer efetivamente nas escolas para melhor amparar todos aqueles que possam vir a ser excluídos no contexto escolar. Seguindo então sua explanação, a professora discorreu sobre essa temática dentro da área da Geografia e algumas maneiras de se fazer uma educação inclusiva, assim como mostrou possíveis práticas teórico-pedagógicas no ensino geográfico.

Além disso, a professora Flávia apresentou sua tese de doutorado intitulada “O que os olhos não veem a linguagem esclarece”, seus trabalhos com alunos com cegueira congênita e seus raciocínios geográficos. Com sua pesquisa, ela também explicou sobre a Cartografia Tátil que usou no desenvolvimento de sua tese.

A atividade foi muito proveitosa graças às ricas contribuições da Professora Flávia acerca do tema “Ensino de Geografia e Inclusão”, recomendamos que assistam na íntegra toda a fala da professora, agora disponível em nosso canal do Youtube!


👉 LINK DA ATIVIDADE 👈


PETiana: Julia Victória dos Santos Soares 


Atividade Linguagem Fílmica "Madalena" .


No dia 18 de abril o PETGEO, @pethistoriaufgd e @petletrasufgd irá assistir e debater o filme "Madalena".

Sinopse: "O corpo de Madalena, uma mulher trans, é encontrado em uma plantação de soja, e três jovens têm suas vidas conectadas pelo espírito dela, lutando para superar a violência em um país que assassina sua população LGBTQIA+."

sexta-feira, 4 de março de 2022

Conhecendo a pesquisa em Geografia: temas, metodologias e abordagens - Inclusão e Ensino de Geografia.



O PET Geografia convida para a atividade Pesquisa na Geografia: temas, metodologias e abordagens, na qual a Professora Dra. Flávia Gabriela Domingues Silva irá palestrar sobre o tema “Inclusão e Ensino de Geografia.” 

A atividade ocorrerá no dia 14 de março de 2022, às 14 horas.


Quem se interessar, será transmitido pelo canal do PET no Youtube

👉LINK DA LIVE 👈


 

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Defesa de TCC dos Petianos: Thiago e Micael

 


No mês de dezembro, dois Petianos de Geografia estarão defendendo seus trabalhos de conclusão de curso, relacionados ao "Clima urbano".


🔺Dia 09/12/2021🔻
Horário: 08h30/ MS
Thiago Batista Biscaya de Souza
"A distribuição das chuvas na cidade de Dourados- (MS) no período de verão/março de 2020"


🔺Dia 10/12/2021🔻
Micael Petri Lima Soares
Horário: 15h00/MS
"Variações térmicas na cidade de Dourados (MS), ilhas de frescor e sua correlação com o índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI)"


Para quem se interessar em assistir ➜ Link aqui



segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Projeto linguagem fílmica – ADÚ



No dia 18 de outubro, foi realizada uma atividade do projeto “Linguagem Fílmica” em conjunto com o PET Letras. O filme assistido e debatido foi “Adu”, um drama de 2020 dirigido por Salvador Calvo, escrito por Alejandro Hernández e estrelado por Moustapha Oumarou, Luiz Tosar e Álvaro Cervantes. O filme estreou na Espanha em 31 de janeiro de 2020, sendo  vencedor de quatro prêmios Goya, incluindo melhor Diretor por Calvo e melhor novo ator por Adam Nourou, totalizando treze indicações, no 35º Prêmio Goya.

            O título do filme Adú implica que apenas a história de um protagonista será contada, porém, no decorrer de duas horas de filme, são construídas três linhas narrativas, cada uma explorando as particularidades de três estilos de vida completamente diferentes, mas que se observarmos com atenção se conectam, embora em contextos diferentes.

Para qualificar a abordagem do tema no debate, o PET Letras esteve presente com uma enorme contribuição, na qual cada participante apresentou suas experiências a partir de diversos pontos de vista, possibilitando que o filme fosse visto a partir de várias abordagens. Durante a atividade foram colocados em pauta os impasses sociais resultantes da extrema vulnerabilidade, aspectos geográficos, tragédias resultantes da migração forçada, além de aspectos da própria linguagem cinematográfica.

A atividade se mostrou bastante produtiva ao contribuir para uma maior interação entre os grupos PET e proporcionar discussões com temáticas tão relevantes na contemporaneidade, como é o caso das crises migratórias.

PETianos: Laís Rondis Nunes de Abreu e Gabriel da Silva Oliveira de Barros

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Leitura coletiva : A vida invisível de Eurídice Gusmão - Martha Batalha.


A atividade consiste na escolha e leitura de uma obra literária para posterior discussão pelo grupo PET. A ideia para a atividade surgiu a partir da necessidade de conhecer e discutir obras para além das acadêmicas, uma vez que, consideramos de suma importância o contato com a literatura para compreender tanto seus contextos de produção, quanto as geografias produzidas através destas leituras.

Na ocasião, a obra escolhida foi o romance “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, da autora brasileira Martha Batalha, cuja primeira publicação se deu em 2016. O livro também teve uma adaptação para o cinema com o título “A vida invisível”, no ano de 2019, pelo diretor Karim Aïnouz. 

Após a leitura do livro, o grupo se reuniu para discuti-lo no dia 20 de setembro, às 14h, de forma remota. Durante a atividade, cada integrante do grupo comentou sobre partes do livro que chamaram a atenção. 

A obra fala sobre a vida de Eurídice Gusmão, uma mulher que se casou jovem e teve dois filhos, Cecília e Afonso. Passou grande parte da sua vida como dona do lar, mãe e esposa. Eurídice é humilhada pelo marido desde sua lua de mel, por não sangrar na sua primeira noite, humilhações que aconteciam nas chamadas “noites de choro e uísque”, quando Antenor bebia e a lembrava daquela noite sofrida dela, lhe chamando de vagabunda, sendo que ela nunca esteve com outro homem. 

Eurídice era uma mulher inteligente, gostava de ciência, poesia, tudo que a interessava seria capaz de aprender. Quando o marido ia para o trabalho e as crianças para escola, ela ficava sozinha pensando no que faria para ocupar o tempo livre, o qual passava, inicialmente, criando  receitas. Em dado momento, pensou em produzir um livro de receitas para jovens moças que não sabiam cozinhar, mas quando a sua ideia foi apresentada ao marido, este lhe disse que ninguém compraria um livro feito por uma dona de casa. Eurídice ficou chateada por não ter o apoio do marido, mas naquela época as mulheres eram “criadas” para serem donas de casa, com sua função restringindo-se a cuidar dos filhos e ser uma boa esposa, pensamentos ainda presentes em nossa sociedade. 

O livro aborda a partir de diversas personagens, sobretudo, a partir de Eurídice, a condição de invisibilidade a qual as mulheres eram (e ainda são) submetidas, com seus sonhos e desejos sempre sufocados, suas histórias restritas às paredes de casa, silenciadas, fazendo das diversas “Eurídices” que existem por aí, mulheres que “poderiam ter sido”. Conforme aponta a autora na introdução, “Eurídice e Guida foram baseadas na vida das minhas, e das suas avós".


 PETianos: Ana Carla Barbosa, Anderson Luiz, Thiago Biscaya.


A vida invisível de Eurídice Gusmão. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. 188p.


quinta-feira, 30 de setembro de 2021

AÇÃO DO DIAS DAS CRIANÇAS - 12 DE OUTUBRO

 


Em conjunto com outros grupos PET da UFGD, estaremos arrecadando fundos na forma de via pix.
Distribuindo as doações na Aldeia Jaguapirú, Aldeia Bororó e Santa Felicidade.
Para qualquer outro tipo de doações, entrar em contato pelo número: (27) 99705-9094 (JOAB).
Sua contribuição é muito importante 💓


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Projeto Linguagem Fílmica - Sound of Metal

 



    No dia 24 de junho, foi realizada mais uma atividade do projeto “Linguagem Fílmica” em conjunto com o PET Letras. O filme assistido e debatido foi “Sound of metal”, de Darius Marder, lançado no ano de 2020 e premiado em 2021 com o Oscar de melhor edição e melhor som.

    O longa-metragem aborda a vida Ruben (Riz Ahmed), baterista de heavy metal que perde a audição no início do filme. A partir daí, passamos a acompanhar suas dificuldades de adaptação à nova forma de perceber a apreender o mundo, ou seja, nas suas relações espaciais.

    Para contextualizar o tema e qualificar o debate, foi convidada a intérprete Ma. Alexandra Mara Pereira, que apresentou suas experiências a partir de seus contatos com a comunidade surda.

    A atividade nos possibilitou um importante debate sobre a sociabilidade e o processo de inclusão das pessoas surdas, suas dificuldades iniciais no processo de aceitação e adaptação. Além disso, outro ponto discutido foi a inclusão na perspectiva de ensino-aprendizagem.



PETianos: Anderson Luiz e Thiago Batista 


domingo, 1 de agosto de 2021

VII Semana Acadêmica de Geografia

 


    É com grande prazer que o PET-Geografia convida toda a comunidade para participar da VII Semana Acadêmica de Geografia a ser realizada entre os dias 02 à 06 de agosto. A programação será de lives às 19h(MS), com importantes pesquisadores(as) da Geografia abordando temas dos mais relevantes para o contexto atual. 

    Para abrir a semana, a Profa. Dra. Joseli Maria Silva (UEPG), com o tema "Geografias encarnadas e seus desafios epistemológicos". Na terça-feira, a Profa. Dra. Natacha Cíntia Regina Aleixo (UFAM), com o tema "Geografia, pandemia e Amazônia". Na quarta-feira, o Prof. Dr. Adriano Severo Figueiró (UFSM) abordará o tema "Geografia e pandemia". Na quinta-feira, falando sobre "Geografia, pandemia e ensino", teremos o Prof. Dr. Manoel Martins de Santana Filho (UERJ). Por fim, na sexta-feira, uma fala de encerramento da semana de atividades com a Coordenação do Curso, PPGG, AGB e CAGeo

Contamos com sua participação nessa semana especial em nosso canal no Youtube.


Organização:
PET-Geografia - UFGD
PPGG- UFGD
CAGeo 
AGB Dourados

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A linguagem fílmica - "O SOM DO SILÊNCIO".


    No dia 24 de Junho, às 14:30h o PETGEO em parceria com o PET Letras irá debater sobre a linguagem fílmica de "O SOM DO SILÊNCIO ". A história do filme é sobre Ruben, um baterista de uma banda de metal junto com sua namorada Lou. Repentinamente Ruben vai perdendo sua audição e fica surdo, ao longo do filme ele vai aprendendo a lidar com essa situação que muda sua vida. Nos mostrando como é a sensação de ficar surdo e ter que reaprender a viver.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

TAXI TEERÃ- A Linguagem fílmica, olhares sobre o mundo e sobre si mesmo.

 

        
     No dia 11 de março de 2021, os integrantes do PET Geografia assistiram e debateram o filme “Taxi Teerã”. Filme este que foi dirigido pelo iraniano Jafar Panahi, narrando a história do próprio diretor, que se passa por taxista pelas ruas de Teerã, encontrando diversos passageiros que o conhecem e também expressam opiniões políticas e culturais diferentes sobre o Irã durante o trajeto. O filme foi idealizado como um falso documentário, onde o diretor queria mostrar a realidade do Irã, sem as regras que são impostas a um filme vendível.

     Jafar Panahi foi acusado de fazer propaganda anti-Governo, condenado a não produzir filmes por 20 anos, sem a possibilidade de dar entrevistas ou sair do país. Mesmo com as limitações para produzir o filme, Jafar Panahi conseguiu inovar a forma de criar filmes, usando equipamentos básicos, câmeras de celular, câmeras caseiras e de vigilância, e filmava em lugares que não chamavam muita atenção. Criando 3 filmes como: “Isso não é um filme”, de 2011; “Cortinas fechadas”, de 2013; “Taxi Teerã”, de 2015.

     As críticas em seu filme Taxi Teerã aparecem nas conversas com seus passageiros e sua sobrinha. Como na situação relatada por sua sobrinha, em querer produzir um filme escolar “exibível”, seguindo as regras do Estado iraniano, sendo que os filmes de Panahi não são considerados exibíveis pois infringem as regras estipuladas pelas autoridades. Essa é uma realidade que o diretor não tenta esconder em seus filmes.

     Outra parte interessante do filme, que foi debatida, é quando aparece um vendedor de DVD’s piratas, de filmes proibidos pelo Estado iraniano. Para nós brasileiros essa é uma realidade distante, estamos sempre rodeados de filmes de fácil acesso, seja pela televisão, cinema ou streaming, e pensar que existem países que, ainda hoje, proíbem os filmes estrangeiros, é algo assustador, porque a partir de quando um Estado decide censurar o que sua população pode produzir ou ter acesso, isso acaba cerceando a liberdade de ir e vir, e consequentemente a possibilidade de desenvolver pensamento crítico.

     Taxi Teerã é um filme fantástico, que aborda problemas sociais e políticos, como a condição de ser mulher no Irã, a criminalidade, a pena de morte e o regime totalitário imposto aos iranianos. O filme ganhou o prêmio “Urso de Ouro” no Festival de Berlim, por causa da sua restrição de não poder sair do país, a sobrinha de Jafar Panahi buscou o prêmio em seu lugar. Para quem quiser saber mais sobre o Irã, recomendo que assista o filme, afinal essa é uma obra que narra as repressões, evidencia as vítimas de censuras e expõe a falta de liberdade de expressão no país.
PETiana: Ana Carla Barbosa Cardoso

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Geografia da diferença vontade de saber e fazer

 


No dia 29 de abril de 2021, o PETGeografia participou da aula inaugural do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFGD. Na ocasião, o PET auxiliou na transmissão que ocorreu em nosso canal do Youtube da aula com o tema “Geografia da diferença: vontade de saber e fazer”, ministrada pelo Prof. Dr. Antonio Augusto Rossotto Ioris da Cardiff University (País de Gales, Reino Unido).

            Ao iniciar sua fala, o professor Ioris faz um comentário sobre um profundo sentimento de mal-estar e de urgência na sociedade atual, provocado principalmente pela aceleração da globalização e financeirização da economia. Sentimento esse, que conforme apontado pelo professor, não é exclusivo do Brasil. Nesse sentido, o professor nos apresenta como provocação a seguinte pergunta:

“Como compreender a realidade como uma totalidade concreta?”.

            O professor Ioris é bastante feliz ao ilustrar essa ideia a partir da fotografia de uma estátua do grande escritor Tcheco Franz Kafka, que produziu em suas obras importantes alegorias do século XX, sobretudo, por apresentar em sua literatura personagens “jogados” em sistemas complexos, sendo acometidos por situações “absurdas” das quais não conseguem escapar e tampouco compreender. Nesse sentido, ilustrando e traduzindo, a partir da linguagem literária, esse sentimento de mal-estar da sociedade atual.

Franz Kafka/ František Kafka

É nesse mundo em que a realidade parece “não fazer mais sentido”, uma realidade extremamente complexa, mas que se apresenta de maneira fragmentada; é nesse mundo que a Geografia apresenta sua importância na tentativa de responder aos questionamentos e de compreender a totalidade dessa realidade complexa.

            Nesse sentido, o professor apresenta a importância da Filosofia Hegeliana e a importância de sua incorporação pela Geografia na tentativa de dar conta da complexidade da realidade. Da mesma maneira que a Filosofia apresenta importantes contribuições à Geografia, também o faz a Literatura a partir de sua dimensão geográfica. E o professor Ioris cita obras como O tempo e o vento, Terras do Sem-Fim, Grande Sertão: Veredas e A Bagaceira, que se constituem como importantes obras da literatura para se compreender o Brasil.   


    A partir disso, as discussões avançam bastante, com o professor trazendo diversos apontamentos sobre o contexto político atual que se vivencia não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, além de apontar para contribuições importantes que a ciência geográfica produzida na Europa pode oferecer. Por fim, traz importantes críticas ao modelo de agronegócio brasileiro e o Genocídio praticado com as comunidades indígenas Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul.

Encerro aqui de modo a não detalhar, propositalmente, as importantes discussões apresentadas para fazer um convite para que assista a aula apresentada pelo professor Ioris no canal do PET-Geografia, no Youtube.   

Link para a aula inaugural:

DISPONÍVEL  AQUI


PETiano: Anderson Luiz Rodrigues de Oliveira 


quarta-feira, 26 de maio de 2021

RETABLO "A linguagem fílmica, olhares sobre o mundo e sobre si mesmo.


    No dia 19 de abril, o PETGeografia em conjunto com o PETLetras, desenvolveu uma atividade integrada com a participação da convidada Professora Drª Flaviana Gasparotti Nunes, na qual foi trabalhado o filme Retablo, sob o qual foram feitas análises, reflexões e discussões diante a temática da obra.

    A obra de 2019, dirigida por Álvaro Delgado Aparicio, retrata os conflitos entre o conservadorismo/machismo e as discussões de gênero, no contexto de uma sociedade tradicionalmente religiosa em uma comunidade no Peru.

    Os retábulos são painéis de madeiras com pequenas esculturas, as quais podem representar um momento importante como um retrato, ou apresentar signos religiosos comumente cristãos. No filme os retábulos possuem uma grande representatividade cultural, como também trazem significados simbólicos do sentimento do artista, assim sendo permeando a própria estética do filme.

    O drama é centrado nas vivências de um jovem, o personagem Segundo (Junior Bejar), filho de Noé (Amiel Cayo), seu aprendiz na construção de retábulos. Ao longo da trama, o filho Segundo descobre a homossexualidade do pai, passando a compreender o contexto violento em que está inserido ao mesmo tempo em que sofre com o mesmo.

    O artista Noé, tem um grande prestígio em sua comunidade, sendo considerado um mestre na construção de retábulos, profissão pela qual inicialmente é respeitado. Após ter sua sexualidade descoberta pela comunidade, passa a sofrer com a violência física e verbal. Além disso, sua profissão de artista passa a ser desrespeitada por ser considerada “menos masculina” dentro do contexto de machismo e opressão que fundamentam a comunidade.

    As intrínsecas provocações presentes no filme, nos fazem pensar até onde o conservadorismo e a perspectiva da masculinidade pode compor um cenário de repressão às particularidades dos sujeitos. Isto posto, o filme não se limita em ampliar a visão nessa comunidade no interior do Peru, expandindo as reflexões sobre a intolerância de gênero em nossa sociedade.






PETianos: Micael Petri Lima Soares, Anderson Aparecido Santos da Silva, Thiago Batista Biscaya de Souza






 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

"PERSÉPOLIS" e a Linguagem fílmica.


           O PET Geografia realizou no dia 18 de março de 2021 uma atividade interna para assistir e debater o filme de animação francês Persépolis. Baseado na HQ autobiográfica de mesmo nome, o longa acompanha a vida de Marjane Satrapi desde sua infância até sua vida adulta e através da vida dela, são expostas consequências das mudanças políticas no Irã sobre a população.

           O filme expõe as mudanças políticas sociais do Irã de maneira a serem entendidas para além de processos históricos, ele mostra a sociedade iraniana despida dos preconceitos estrangeiros e como esta foi mudando com os novos regimes impostos no país. No começo do longa, nota-se que a família da pequena Marjane é muito ativa politicamente já que se envolve nos movimentos socialista e comunista antes da Revolução Iraniana acontecer, e assim como seus familiares, Marjane se interessa muito por política.

        E é seguindo os conflitos e questionamentos de Marjane na infância e adolescência, marcadas pelo aumento constante da repressão civil, a queda do Xá, o começo do regime Ruhollah Khomeini e os primeiros anos da guerra entre Irã e Iraque que o filme se desenvolve de modo comovente e cheio do humor ácido da personagem principal até sua partida do Irã com destino a Áustria onde tem que lidar com alguns de seus maiores desafios até então retornar para seu país como uma mulher adulta.

        Na discussão entre os membros do PET Geografia foram destacadas, dentre outras coisas, como a obra aborda questões como migração, família, afetividade, liberdade civil, opressão feminina e nos apresenta a sociedade iraniana de um diferente ângulo. O longa também nos mostra o quão radicalmente a população do Irã foi posta sob novos moldes, como discursos que flertaram com o autoritarismo podem rapidamente chegar ao poder e como a luta pela democracia deve ser constante em nossas falas e ações.

PETiana: Júlia Soares

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Cidades e Destinos Turísticos Inteligentes e Criativos - Desafios Interdisciplinares.

 

    Nos dias 28 e 29 de abril às 19 horas (horário MS) / 20 horas (horário de Brasília) ocorrerá o I Seminário Integrado “Cidades e Destinos Turísticos Inteligentes e Criativos: Desafios Interdisciplinares”, evento realizado pelo Curso de Turismo UEMS Dourados.

    O evento virtual contará com os palestrantes: Prof. Dr. Alexandre Augusto Biz e Prof. Dr. Luiz Augusto Machado Mendes Filho no dia 28, abordando o tema "Cidades e Destinos Inteligentes" e no dia 29 a Profa. Dra. Mary Sandra Guerra Ashton e Karina Zapata: Empreendedora Social e Co-fundadora da Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo - RECRIA, abordando "Cidades e Destinos Criativos". 

(Haverá emissão de certificados)


28/04

LINK AQUI

29/04

LINK AQUI


Canal do Curso de Turismo UEMS Dourados:

LINK DO CANAL

sábado, 17 de abril de 2021

"RETABLO"- A linguagem fílmica, olhares sobre o mundo e sobre si mesmo.

 


No dia 19 de Abril, às 15:00 horas o PETGEO em parceria com o PET Letras irá debater sobre a linguagem fílmica de "RETABLO", um filme peruano que mostra a vida e conflitos de um menino que admira e tem vontade de seguir a profissão de seu pai como um artesão de retábulos, profissão esta que narram histórias do cotidiano e religiosa.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Quantas Geografias cabem na Geografia? Experiências e caminhos. Prof. Dr. Nécio Turra Neto.

 

    Quantas geografias cabem na Geografia? Uma pergunta que instiga,  fomenta o debate e a reflexão. Esse é o tema da aula inaugural do ano de 2021 dos cursos de Geografia (Licenciatura e Bacharelado). Uma conversa das melhores com o Professor Nécio Turra. Não conhece o Professor? 
    O Prof.Dr. Nécio Turra Neto é graduado em Geografia. É mestre e doutor em Geografia, pela Universidade Estadual Paulista. É professor da UNESP no campus de Presidente Prudente, ministra aulas para os cursos de Geografia e Arquitetura e Urbanismo. Pesquisa e atua nas temáticas que envolvem juventudes, ensino de geografia, cidade e urbano, território, lugar. 
    O Professor Nécio é autor do livro “Enterrado vivo: identidade punk e território em Londrina”, a obra trata de elementos geográficos, históricos, antropológicos e tudo aquilo que diz respeito à formação da identidade cultural, dos sujeitos sociais. O livro é resultado de uma convivência de sete meses com os grupos que estão presentes na narrativa, a experiência fortalece o debate acerca dos novos caminhos e possibilidades para se pensar e fazer a Geografia nesse século XXI. 
    A atividade, a aula magna, é uma iniciativa que conta com a participação conjunta do PETGeografia e o CAGEO, será transmitida pelo PETGeografia, agende a data e o horário: dia 13 de abril de 2021, 19 horas.  

Link de acesso: 👉CLIQUE AQUI 👈
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terça-feira, 6 de abril de 2021

VIII ECOPET 2021 em Dourados-MS

Nos dias 4,5,6 e 7 de Setembro de 2021 os grupos PET da UFGD sediarão o VIII ECOPET.  O ECOPET é o encontro regional anual dos PETs do Centro-Oeste em preparação para o ENAPET(Encontro Nacional dos grupos PET). A oitava edição do evento será realizada esse ano (2021) de forma virtual devido os impedimentos ocasionados pela pandemia da COVID-19. 

O intuito do  ECOPET é  de promover a integração dos grupos PET da região Centro-Oeste e a discussão no campo do ensaio, da pesquisa e da extensão, com a intenção de promover uma formação superior de qualidade, abordando questões de interesse tanto regional quanto nacional para o programa. Uma oportunidade para todos de conhecer pessoas novas e crescer tanto pessoal quanto academicamente. 

O tema escolhido para essa edição foi “PET 4.0 e a transformação do conhecimento: Democracia, Políticas Pùblicas e Inclusões”. O engloba a ideia da revolução social-científica-técnica vivida nesse momento. Transformações que envolvem tecnologias, troca de dados,  utilização de conceitos de sistemas ciber-físicos, internet das coisas, mas, acima de tudo pessoas. O tema traz consigo a ideia de discutir essa revolução não só sob o ponto de vista econômico-técnico, mas, também sob o ponto de vista social.   O foco da Quarta Revolução Industrial (Revolução 4.0) é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos e a transformação do conhecimento daí a importância da Democracia, de Políticas Públicas e das Inclusões, essa última sob vários aspectos e facetas. 

Os petianos e os tutores da UFGD ficarão responsáveis por criar comissões para organizar oficinas, minicursos e GDTs (Grupos de Discussão e Trabalho). Viabilizar a presença de palestrantes e conferencistas. Criar condições para apresentações de trabalhos. Criar espaços de debate e discussões de temas relevantes para a formação dos petianos.  

O site oficial do VIII ECOPET 2021 está sendo criado, em breve será disponibilizado para todos. Informações serão sempre encaminhadas das em nossas plataformas e redes sociais Facebook, Instagram e Blog do PET Geografia UFGD.

A Revolução 4.0 já começou! O ECOPET 4.0 já se iniciou! Compartilhem essa informação agradeço. Conheça e siga nossas redes sociais

Acesso as nossas redes sociais: AQUI


PETianas: Karinny Fabiano da Silva e Ana Carla Barbosa Cardoso

quarta-feira, 31 de março de 2021

"Para não esquecermos. Sim, foi um golpe! Sim, foi uma ditadura militar" Sim, precisamos de vacina, pão e educação!

 


   Hoje completa 57 anos do golpe militar que o Brasil sofreu, mas há pouco ou quase nada a ser comemorado. Dia 31 de Março de 1964 foi um momento cruel da história brasileira, um golpe político-militar  que durou 21 anos, com ataques a democracia, aos trabalhadores, censura à imprensa, seguidos de tortura, sequestros e mortes. A data assim não pode ser esquecida, mas não comemorada. Pensemos assim em: Para não esquecermos. 

Sim, foi um golpe! Sim, foi uma ditadura militar" Sim, precisamos de vida, vacina, pão e educação!